Ânima (ANIM3) finaliza emissão de R$200 milhões em debêntures
A Ânima Holding (ANIM3), proprietária das universidades São Judas e Anhembi Morumbi, concluiu a emissão de R$200 milhões em debêntures, destinadas à amortização de dívidas e reforço de caixa. Conforme anunciado em fato relevante, o conselho de administração da empresa de educação aprovou a quinta emissão de debêntures nesta quarta-feira (22). Os papéis terão vencimento […]

A Ânima Holding (ANIM3), proprietária das universidades São Judas e Anhembi Morumbi, concluiu a emissão de R$200 milhões em debêntures, destinadas à amortização de dívidas e reforço de caixa.
Conforme anunciado em fato relevante, o conselho de administração da empresa de educação aprovou a quinta emissão de debêntures nesta quarta-feira (22). Os papéis terão vencimento em 15 de maio de 2029.
Durante o procedimento de bookbuilding, foi definido que as debêntures serão remuneradas pelo DI mais 1,92% ao ano, com pagamentos semestrais, sempre no dia 15 dos meses de maio e novembro.
No final do primeiro trimestre, a dívida líquida da Ânima era de R$2,895 bilhões. O índice de alavancagem, que relaciona o Ebitda a dívida, caiu de 3,25x no quarto trimestre de 2023 para 2,98x no primeiro trimestre de 2024.
A empresa havia se comprometido a manter uma alavancagem máxima de três vezes até o segundo trimestre de 2024.
Desempenho da Ânima (ANIM3) no 1T24
A Ânima apresentou um lucro líquido de R$97,5 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo o prejuízo de R$41,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, conforme o balanço divulgado.
O lucro líquido ajustado atingiu R$104,7 milhões, o maior valor da história da empresa para um primeiro trimestre.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) aumentou 29,1%, totalizando R$384,2 milhões no 1T24. Já a margem Ebitda ajustada foi de 40%, um crescimento de 3,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
Por sua vez, a receita líquida da companhia alcançou R$990 milhões, representando um aumento de 3,8% na comparação anual.
Em relação a geração de caixa operacional, a empresa registrou um avanço de 15,7%, atingindo R$409 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24).
Outro destaque significativo foi a redução orgânica da dívida líquida em R$102,3 milhões, o que contribuiu para a diminuição da alavancagem.
Por fim, a relação entre dívida líquida e Ebitda caiu para 2,98 vezes, comparado aos 3,88 vezes observados no mesmo período do ano anterior