Ânima (ANIM3) vai pagar R$ 178 milhões em dividendos em agosto
O conselho de administração da Ânima Educação (ANIM3) anunciou a aprovação do pagamento de R$ 178 milhões em dividendos intermediários, o que corresponde a R$ 0,47126970187 por ação. A distribuição acontece após a empresa passar 5 anos sem pagar lucros aos acionistas. De acordo com o comunicado enviado ao mercado na semana passada, o pagamento […]
Ânima (ANIM3) vai pagar R$ 178 milhões em dividendos em agosto
O conselho de administração da Ânima Educação (ANIM3) anunciou a aprovação do pagamento de R$ 178 milhões em dividendos intermediários, o que corresponde a R$ 0,47126970187 por ação. A distribuição acontece após a empresa passar 5 anos sem pagar lucros aos acionistas.
De acordo com o comunicado enviado ao mercado na semana passada, o pagamento dos dividendos será realizado no dia 14 de agosto de 2024, sem retenção de imposto de renda na fonte e sem correção monetária.
Estes rendimentos fazem parte dos lucros acumulados e as reservas de lucros do balanço anual de 2023 que ainda não foram distribuídos ou absorvidos por prejuízos.
Dessa forma, terão direito aos proventos os acionistas da companhia titulares de ações em 13 de agosto deste ano. A partir de 14 de agosto de 2024 as ações da Ânima passam a ser negociadas “ex-dividendos”.
Resultados da Ânima no 2T24
A Ânima divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2024, onde reportou um prejuízo líquido atribuído ao acionista de R$ 14,7 milhões, uma melhora significativa de 85,6% em comparação ao prejuízo de R$ 101,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Considerando o consolidado, a Ânima Educação registrou um lucro líquido de R$ 4,3 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo de R$ 57,8 milhões registrado no mesmo período de 2023.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve um avanço significativo de 21,1%, alcançando R$ 337,4 milhões. Além disso, a margem Ebitda subiu 4,6 pontos percentuais, atingindo 34,5%.
Sobre a receita líquida, houve uma alta de 4,8%, para R$ 977 milhões na mesma base de comparação.
Por fim, a alavancagem caiu de 2,98 vezes, no primeiro trimestre, para 2,76 vezes a relação entre a dívida líquida e o Ebitda.