Randon (RAPT3) finaliza distribuição de R$600 milhões em debêntures
A fabricante de implementos rodoviários Randon (RAPT3) anunciou nesta terça-feira (21) a conclusão do processo de bookbuilding para a emissão de R$600 milhões em debêntures. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu o registro automático da oferta. Destinada a investidores institucionais, essa emissão tem um prazo de sete anos, com uma remuneração de […]

A fabricante de implementos rodoviários Randon (RAPT3) anunciou nesta terça-feira (21) a conclusão do processo de bookbuilding para a emissão de R$600 milhões em debêntures.
Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu o registro automático da oferta.
Destinada a investidores institucionais, essa emissão tem um prazo de sete anos, com uma remuneração de DI + 1,17% ao ano e pagamento semestral dos juros.
Cada debênture tem um valor unitário de R$1 mil, não sendo conversíveis em ações, e pertencem à 11ª emissão da empresa.
O Itaú BBA foi o coordenador líder da oferta, com o Banco Safra também participando da distribuição.
Desempenho da Randon (RAPT3) no 1T24
A Randon (RAPT3) registrou um lucro líquido de R$81,8 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), uma queda anual de 33%. No mesmo período, a receita líquida da empresa caiu 4,5% em comparação ao ano anterior, totalizando R$2,54 bilhões.
Segundo a companhia, os resultados foram afetados pela redução de seis dias úteis de operação no primeiro trimestre, em função da atualização do sistema de gestão (ERP), e pela desaceleração nas vendas para o mercado externo, particularmente de semirreboques para os Estados Unidos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado foi de R$346,8 milhões no trimestre, uma queda anual de 21,6%. A margem Ebitda diminuiu 3,1 pontos percentuais, para 13,7%.
A produção de caminhões aumentou 19,7% no trimestre, enquanto as vendas no Brasil caíram 7,5%. As exportações diminuíram 25,6%.
O custo dos bens e serviços vendidos no trimestre foi de R$1,85 bilhões, uma redução de 3,9% em comparação ao mesmo período de 2023. As despesas operacionais totalizaram R$418,9 milhões, um aumento anual de 17,7%.
No final de março, a dívida líquida da companhia era de R$3,67 bilhões, um aumento trimestral de 15,5%. Esse crescimento foi atribuído à necessidade de capital de giro e ao pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas durante o período.