A AstraZeneca (A1ZN34), renomada empresa farmacêutica, anunciouuma decisão: a retirada mundial de sua vacina contra a Covid-19, a Vaxzevria. O motivo por trás dessa ação drástica é o que está chamando a atenção: um “excesso de vacinas atualizadas disponíveis” no mercado desde o início da pandemia. 

A retirada da vacina contra Covid: excesso de oferta e queda na demanda

Desde o desenvolvimento inicial da vacina, várias outras variantes contra a Covid-19 foram criadas, o que resultou em uma saturação do mercado de vacinas. Esse excesso de oferta levou a uma queda significativa na demanda pela Vaxzevria, que agora não está mais sendo fabricada ou fornecida. A empresa também está prosseguindo com a retirada das autorizações de comercialização da vacina na Europa, aprofundando ainda mais o impacto dessa decisão.

Uma questão que paira sobre essa decisão é a preocupação com os efeitos colaterais associados à vacina. Documentos judiciais anteriormente revelaram que a Vaxzevria pode causar coágulos de sangue e baixa contagem de plaquetas sanguíneas, o que pode ter contribuído para a queda na confiança e, consequentemente, na demanda pelo produto.

O histórico da produção e distribuição da vacina pela AstraZeneca também é importante para entender o contexto dessa decisão. A Vaxzevria enfrentava desafios desde setembro de 2021, quando o Serum Institute da Índia, em colaboração com a AstraZeneca, interrompeu a produção e fornecimento das doses.

Essa retirada marca uma mudança significativa na estratégia da AstraZeneca. Porém, agora está se voltando para outras áreas terapêuticas, como vacinas contra o vírus respiratório sincicial e remédios contra a obesidade. Listada em Londres, a empresa está buscando novas oportunidades de crescimento após uma desaceleração nas vendas de medicamentos para a Covid-19.