A Telefônica Brasil, controladora da Vivo (VIVT3), anunciou o pagamento de R$380 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas.

Após a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o montante líquido dos proventos totaliza R$323 milhões. O valor líquido por ação, após o desconto do imposto, fica em R$0,19545.

É importante ressaltar que esses valores podem sofrer ajustes devido a possíveis compras de ações dentro do programa de recompra de ações da empresa. A base acionária considerada para os cálculos é a do dia 29 de abril.

Quem receberá o JCP da Telefônica (VIVT3)?

A data de corte que determina quem terá direito ao recebimento do JCP também é 29 de abril. Portanto, é necessário possuir ações da Telefônica Brasil até o final do pregão desse dia para receber os proventos.

A partir do dia 30 de abril, os papéis da VIVT3 serão negociados “ex-direitos” e sofrerão ajustes na cotação. Isso significa que os investidores que comprarem as ações a partir desse dia não terão direito aos JCP.

O pagamento dos proventos está previsto para cair na conta dos acionistas até 30 de abril de 2025. No entanto, a data específica do depósito ainda será definida pela diretoria da companhia.

Programa de recompra de ações

Em março, o Conselho de Administração da Telefônica Brasil divulgou um novo programa de recompra de até 40.827.672 de ações da sua própria emissão. O objetivo é adquirir ações ordinárias para guardar, cancelar ou vender depois, sem diminuir o valor do capital social.

O programa de recompra de ações, que estará em vigor até março de 2025, foi aprovado em conformidade com as regras da empresa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tendo como valor máximo a ser utilizado R$1 bilhão.

A companhia também informou que realizará o pagamento da Redução de Capital Social aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), cerca de R$ 1,5 bilhão, no dia 10 de julho. O valor por ação será de R$0,90766944153, estando sujeito a ajustes de acordo com a base acionária a ser verificada em 10 de abril. Após essa data, as ações serão consideradas ex-direitos de restituição. Os pagamentos serão feitos em parcela única.

Vale destacar que os recursos estarão disponíveis diretamente nas contas correntes dos acionistas, com opção bancária no cadastro junto ao Bradesco. Para os que possuem ações em Custódia Fiduciária, o pagamento será feito por meio de Sociedades Corretoras.