Melhor solução para caso do XPPR11 é a venda do imóvel ao CPOF11, diz gestor
O gestor Pedro Carraz, da XP Asset, argumentou que a venda do edifício Faria Lima Plaza, em São Paulo, para o FII Capitânia Office (CPOF11) representa a melhor opção atualmente para o XP Properties (XPPR11). Em uma entrevista ao canal do Professor Baroni, Carraz afirmou que essa é a recomendação da gestora e que, caso […]

O gestor Pedro Carraz, da XP Asset, argumentou que a venda do edifício Faria Lima Plaza, em São Paulo, para o FII Capitânia Office (CPOF11) representa a melhor opção atualmente para o XP Properties (XPPR11). Em uma entrevista ao canal do Professor Baroni, Carraz afirmou que essa é a recomendação da gestora e que, caso a venda não seja aprovada, o fundo poderá caminhar para um período de dividendo zero em três meses.
Em março, o CPOF11 fez uma oferta de R$373 milhões pela participação do XPPR11 no empreendimento, que corresponde a 30% do total ou 12.439 metros quadrados. Essa venda faz parte da estratégia do XPPR11 para reduzir sua alavancagem, que atualmente é de R$476 milhões em dívida líquida.
Carraz explicou que a efetivação da operação poderia reduzir o endividamento para R$66 milhões, considerando outros termos da proposta do Capitânia Office, como a integralização de R$35 milhões em cotas do XPPR11. Com isso, a gestora teria mais tempo para vender os outros ativos do portfólio, localizados em Alphaville (SP), e posteriormente amortizar o fundo, que atualmente enfrenta uma vacância de 43%.
Diante da situação atual do fundo,o gestor vê a proposta da Capitânia como uma oportunidade de mitigar os prejuízos para os mais de 50 mil cotistas do XPPR11, que viram o valor da cota cair drasticamente nos últimos anos. Caso a venda não seja aprovada, o gestor prevê mais perdas para o fundo e o fim da distribuição de rendimentos em três meses. Atualmente, o XPPR11 tem distribuído R$0,07 por cota, resultando em um dividend yield de 0,31%.
Os cotistas do XPPR11 têm até o dia 8 de abril para participar da consulta realizada pelo fundo e votar sobre a venda do ativo para o CPOF11.