A Itaúsa (ITSA4) divulgou, na última segunda-feira (18), o balanço de resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23), onde registrou um lucro líquido de R$2,9 bilhões, em comparação com os R$3,3 bilhões alcançados no 4TRI22, representando uma queda de 10,3%.

Ao longo de  2023, a empresa reportou um lucro líquido de R$13,4 bilhões, contra R$13,6 bilhões no mesmo período do ano anterior, uma diminuição de 1,5%.

De forma habitual, o lucro líquido trimestral foi de R$3,4 bilhões, comparado com os R$3,3 bilhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2023, o lucro recorrente atingiu R$14,1 bilhões, ante R$13,7 bilhões do ano anterior.

Já o resultado recorrente, atingiu R$ 3,5 bilhões contra R$ 2,9 bilhão do quarto trimestre do ano anterior, reportando um aumento de 18%.

O resultado financeiro, por outro lado, registrou um saldo negativo de R$106 milhões no último trimestre de 2023, contra um resultado negativo de R$202 milhões no mesmo período de 2022, totalizando R$290 milhões.

Lucro da Itaúsa (ITSA4) sofre impacto por efeitos não recorrentes

O balanço da Itaúsa revelou que o lucro líquido foi impactado por eventos não recorrentes, totalizando um efeito negativo de R$ 477 milhões no 4TRI23 e de R$ 666 milhões em todo o ano de 2023.

Segundo a companhia, “esses eventos incluíram impairments parciais nos investimentos da Alpargatas (ALPA4) em Rothy’s e Ioasys, além do impacto da venda do Banco Itaú Argentina S.A. pelo Itaú Unibanco (ITUB4)”.

Pagamento de JCP é aprovado

Além do balanço, o Conselho de Administração da Itaúsa aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$723 milhões, equivalente a R$ 0,07 por ação, a serem distribuídos até 30 de agosto de 2024.

Os juros serão calculados com base na posição acionária final registrada em 21 de março de 2024 e serão incluídos no valor do dividendo do exercício de 2024.