Lula quer nomear Paulo Cafarelli como presidente da Vale
O presidente Lula (PT) está supostamente exercendo pressão para influenciar a escolha do próximo presidente da Vale (VALE3), conforme relatado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O indicado de Lula para o cargo seria Paulo Cafarelli, um executivo com experiência prévia como presidente da Cielo (CIEL3), diretor do Banco do Brasil (BBAS3) e […]

O presidente Lula (PT) está supostamente exercendo pressão para influenciar a escolha do próximo presidente da Vale (VALE3), conforme relatado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O indicado de Lula para o cargo seria Paulo Cafarelli, um executivo com experiência prévia como presidente da Cielo (CIEL3), diretor do Banco do Brasil (BBAS3) e da CSN (CSNA3), além de ter presidido o BB Banco de Investimentos e atuado como ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, durante gestões petistas lideradas por Guido Mantega.
As ações da Vale registraram uma queda de 2,5% ao longo desta segunda-feira (26), por volta das 12h, em meio à oscilação negativa na cotação do minério de ferro, que caiu 3,2% em Dalian, alcançando o menor patamar em quatro meses.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, João Fukunaga, presidente da Previ e membro do Conselho de Administração da Vale, está atuando para promover a nomeação de Paulo Cafarelli como novo CEO.
Enquanto isso, o atual CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, está buscando manter-se no cargo, tendo seu mandato previsto para encerrar no dia 31 de maio. A sucessão na empresa deveria ter sido decidida até o fim de janeiro, mas permanece indefinida.
É importante destacar que o governo já havia tentado pressionar para indicar Guido Mantega como CEO da Vale em janeiro. No entanto, esses esforços foram infrutíferos, e Mantega acabou desistindo da posição devido à pressão do mercado e à falta de apoio do conselho da empresa.
Os rumores sobre a possível nomeação de Guido Mantega também impactaram negativamente as ações da Vale, que já acumulam uma queda de 15% desde o início do ano, influenciadas também pelos preços do minério de ferro e pelo ceticismo do mercado em relação ao setor imobiliário.