Bancos recebem pedido de apoio do governo para reformas econômicas
Na sexta-feira (16), os dirigentes do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Caixa Econômica Federal e Santander (SANB11) foram convocados a apoiar novas reformas econômicas propostas pelo governo. O Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, apresentou oito projetos de lei em andamento no Congresso durante uma reunião na sede da Federação […]

Na sexta-feira (16), os dirigentes do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Caixa Econômica Federal e Santander (SANB11) foram convocados a apoiar novas reformas econômicas propostas pelo governo. O Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, apresentou oito projetos de lei em andamento no Congresso durante uma reunião na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
Esses projetos abordam questões relacionadas ao setor financeiro e de crédito, e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, solicitou o respaldo dos executivos bancários para sua tramitação. Presentes no encontro estavam o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e líderes de instituições financeiras como Marcelo Noronha, CEO do Bradesco; Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil; Carlos Vieira, dirigente da Caixa Econômica Federal; e Mario Leão, CEO do Santander Brasil.
Haddad ressaltou a importância dessas propostas para o ambiente de crédito do país, especialmente diante das instabilidades externas. Marcos Pinto detalhou cada projeto, destacando sua relevância para aprimorar o mercado financeiro e de crédito. Muitos desses projetos foram originados em gestões anteriores, mas foram adotados pelo governo atual como parte de uma agenda para impulsionar esses setores.
Um exemplo é a lei do Seguro, proposta em 2004 por José Eduardo Cardozo e recentemente retomada pelo Senado com o apoio do governo. Além disso, o governo está preparando medidas específicas para o setor de seguros após a aprovação do Projeto de Lei 29.
Os bancos, embora tenham demonstrado apoio às pautas apresentadas, solicitaram atenção especial à regulamentação da reforma tributária, que está em discussão no Congresso, e ao crédito consignado, fonte de tensões entre os bancos e outras áreas do governo. Isaac Sidney reiterou o apoio do setor bancário à busca pelo equilíbrio fiscal, mas destacou a importância de considerar certos pontos na agenda legislativa, como a tributação sobre a intermediação financeira e as normas dos juros sobre capital próprio.
Com informações de Estadão Conteúdo.