Consumidores brasileiros demonstram otimismo moderado nas compras de fim de ano, revela pesquisa
Os consumidores brasileiros estão encarando as compras de fim de ano com um otimismo cauteloso, de acordo com a última edição do Future Consumer Index, um levantamento realizado pela consultoria EY-Parthenon e obtido com exclusividade pelo InfoMoney. Dos mais de 22 mil entrevistados em 28 países, incluindo o Brasil, 78% planejam aproveitar a temporada para […]

Os consumidores brasileiros estão encarando as compras de fim de ano com um otimismo cauteloso, de acordo com a última edição do Future Consumer Index, um levantamento realizado pela consultoria EY-Parthenon e obtido com exclusividade pelo InfoMoney. Dos mais de 22 mil entrevistados em 28 países, incluindo o Brasil, 78% planejam aproveitar a temporada para realizar compras, sendo que 37% têm a intenção de gastar mais do que no ano anterior. Entretanto, a prudência financeira é evidente, já que 81% manifestam o desejo de serem mais cautelosos com os gastos.
A consultoria aponta que fatores como maior consciência econômica, a realidade financeira da população e a diminuição do entusiasmo pós-pandemia em 2022 são determinantes para os números brasileiros.
No que diz respeito ao canal de compra, observou-se uma mudança significativa em relação ao ano anterior. A preferência por compras em lojas físicas caiu de 17% para apenas 4%, enquanto 57% dos entrevistados manifestaram a intenção de comprar mais online. Adicionalmente, 38% planejam equilibrar suas compras entre o meio online e as lojas físicas.
Natalia Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo para a América Latina, destaca a crescente consciência dos consumidores, especialmente nas compras online, onde a pesquisa de preços, descontos e promoções são fatores determinantes.
Os consumidores brasileiros têm priorizado três aspectos principais ao decidir suas compras: bem-estar, alta qualidade de produtos/serviços e marcas confiáveis. Além disso, a preferência por produtos atemporais e de longo prazo, como itens para casa, reflete o compromisso com o bem-estar e o autocuidado.
Cristiane Amaral, sócia líder do Consumo e Varejo para América Latina na EY, destaca que além desses pontos, prazo de entrega e preços mais acessíveis são fatores valorizados pelos consumidores. Ela ressalta que 36% dos consumidores brasileiros estão trocando de marcas para reduzir custos, um índice superior à média global de 28%. Isso destaca o desafio enfrentado pelas empresas em equilibrar oferta e preço durante o período de festas e promoções.
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