Em comunicado recente, o Fundo Imobiliário XPLG11 revelou um lucro expressivo de R$ 20,108 milhões para o mês de outubro. Esse desempenho sólido foi alcançado sem a influência de resultados não-recorrentes. Conforme informações detalhadas no mais novo relatório gerencial, as receitas do FII XPLG11 atingiram a marca de R$ 24,524 milhões, enquanto as despesas se mantiveram em aproximadamente R$ 4,416 milhões.

No que diz respeito ao resultado do mês, o fundo distribuiu dividendos no valor de R$ 23,099 milhões, equivalente a R$ 0,78 por cota, refletindo um dividend yield anualizado de 8,6% com base no valor de mercado da cota de R$ 108,95. Os acionistas podem esperar o pagamento desses dividendos em 16 de novembro de 2023.

No período dos últimos 12 meses, os rendimentos do XPLG11 totalizaram R$ 9,10 por cota, correspondendo a um DY de 8,35%. Em 2023, os proventos acumulam R$ 7,62 por cota, representando um aumento de cerca de 10,12% em relação ao valor distribuído entre janeiro e novembro de 2022, que foi de R$ 6,92 por cota.

Durante o mês de outubro, o fundo experimentou um volume significativo de negociações na Bolsa de Valores, com um total de 620.845 transações de cotas do XP Log, movimentando R$ 68,8 milhões. A liquidez média diária na bolsa foi de R$ 3,3 milhões, e o preço da cota no mercado secundário encerrou o mês a R$ 108,95.

Atualizações na Carteira do XPLG11

O XPLG11, que começou suas operações em junho de 2018, tem como objetivo gerar ganhos por meio da compra e exploração comercial de empreendimentos, com ênfase na área logística e industrial.

A inadimplência líquida ao final de outubro representou 4,4% da receita de locação do fundo, sendo que 2,7 pontos percentuais já foram equacionados no início de novembro. A gestão do fundo está em negociações com os inquilinos para resolver os valores que ainda permanecem inadimplentes.

A maior parte da carteira do fundo, cerca de 92%, está investida em imóveis, enquanto 5% está alocada em aplicações financeiras e 3% em cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).

No que diz respeito aos contratos de locação, 68% são atípicos, enquanto 32% são considerados típicos.