Liga Forte e Grupo União: acordo de investimento bilionário promete transformar o futebol brasileiro
A Liga Forte União, resultante da fusão entre a Liga Forte Futebol e a Liga União (representando os SAFs de Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Coritiba), anunciou no início desta semana um acordo no valor de R$ 2,6 bilhões com um grupo de investidores da Life Capital Partners. Esse acordo diz respeito às receitas comerciais que […]

A Liga Forte União, resultante da fusão entre a Liga Forte Futebol e a Liga União (representando os SAFs de Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Coritiba), anunciou no início desta semana um acordo no valor de R$ 2,6 bilhões com um grupo de investidores da Life Capital Partners. Esse acordo diz respeito às receitas comerciais que serão geradas pelos clubes desse bloco no Campeonato Brasileiro pelos próximos 50 anos, a partir de 2025.
De acordo com a decisão, os clubes receberão quase metade desse montante, ou seja, R$ 1,2 bilhão, nos próximos dias, enquanto o restante será pago nos próximos 19 meses. Além disso, os investidores passarão a ser sócios do bloco comercial e terão direito a 20% das receitas, conforme informações fornecidas pelo GE.
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza e da Liga Forte União, afirmou que o objetivo da liga é contribuir para o desenvolvimento do futebol brasileiro e explorar todo o potencial técnico e de mercado do esporte no Brasil. Ele enfatizou que este é o maior passo já dado pelos clubes no país em direção ao modelo adotado com sucesso em outras nações, e que a colaboração com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será feita de maneira harmoniosa.
A Liga Forte Futebol América SAF, Athletico Paranaense, Atlético-GO, Avaí, SAF Botafogo, Ceará, Chapecoense, Coritiba SAF, CRB, Criciúma, Cruzeiro SAF, CSA, Cuiabá, Figueirense SAF, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Operário, Sport, Tombense, Vasco da Gama SAF e Vila Nova fazem parte desse acordo.
É importante destacar que essa negociação reforça a distância entre a ideia de uma liga unificada no futebol brasileiro, que incluiria todos os principais times do país para uma negociação conjunta de direitos de transmissão e outras receitas comerciais, similar ao modelo adotado na Inglaterra. Isso ocorreu devido a divergências na divisão de receitas no campeonato e concessões feitas a Flamengo e Corinthians, que impediram a criação de uma liga unificada.
Em contraste com a Liga Forte União, está a Libra, que é composta por ABC, Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória
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