Caixa e Banco do Brasil realizam 1ª transação via Drex, o real digital
Na última semana, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil fizeram história ao efetuar a primeira transferência entre instituições bancárias públicas utilizando o inovador Drex, o futuro real digital. Essa operação marcante ocorreu no ambiente de testes do Banco Central do Brasil (BC). Vale ressaltar que o Drex está atualmente em fase de […]

Na última semana, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil fizeram história ao efetuar a primeira transferência entre instituições bancárias públicas utilizando o inovador Drex, o futuro real digital. Essa operação marcante ocorreu no ambiente de testes do Banco Central do Brasil (BC).
Vale ressaltar que o Drex está atualmente em fase de implementação pelo BC e ainda carece de um cronograma oficial de lançamento. As expectativas apontam para a liberação dessa nova moeda ao público apenas no final de 2024.
As transações, realizadas nos dias 30 e 31 de agosto, envolveram inicialmente a transferência de valores em moeda digital da carteira do Banco do Brasil para a da Caixa. Em seguida, os fundos foram enviados da Caixa para a carteira do Banco do Brasil.
Maria Rita Serrano, presidente da Caixa, expressou seu entusiasmo com os resultados positivos até o momento e manifestou o desejo de explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e transações ágeis. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, destacou a importância desse marco como um passo crucial em direção a um sistema financeiro mais eficiente.
O Drex representa mais uma iniciativa bem-sucedida na qual a tecnologia blockchain e a tokenização desempenham um papel fundamental. A tokenização, neste contexto, se refere à conversão de bens ou ativos reais em representações digitais, como é o caso do Drex.
Na prática, o Drex é, essencialmente, uma nova manifestação da moeda Real, mas totalmente disponível em formato digital. Em outras palavras, o Drex é o Real, porém em uma plataforma virtual.
A Caixa acredita que a chegada do Drex resultará na melhoria e redução de custos nos serviços financeiros. Um exemplo concreto disso é a previsão de que o financiamento de imóveis, por exemplo, poderá ser concluído em questão de horas. Esse avanço se dará porque tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados, simplificando significativamente o processo.