O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, encontraram-se nesta sexta-feira (1), com a ex-presidente da República Dilma Rousseff, que atualmente preside o New Development Bank (NDB), o banco do Brics. 

O propósito da reunião era reestabelecer o contato com o NDB para possíveis financiamentos futuros de projetos da Petrobras, especialmente na área de transição energética, de acordo com informações de Prates.

A agenda do encontro concentrou-se na potencial análise de novos projetos de cooperação entre a Petrobras e o NDB em setores como biorrefino, biocombustíveis, hidrogênio verde e geração de energia eólica e solar.

Prates afirmou: “Nossa reunião com o NDB foi de extrema importância. Reiniciamos o diálogo com a instituição para financiar projetos da empresa, sobretudo na área de transição energética”.

A Petrobras e o NDB mantiveram parcerias comerciais até recentemente. Em 2018, a empresa obteve uma linha de crédito de US$ 200 milhões do NDB, que foi utilizada em projetos ambientais nas refinarias Reduc (RJ) e Regap (MG) e foi totalmente liquidada em 2021.

O NDB, criado em 2014, financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento e tem acionistas que incluem o Brasil, Rússia, Índia, África do Sul, Bangladesh, Egito e Emirados Árabes.

A reunião com o NDB marcou o encerramento das atividades do presidente Jean Paul Prates durante a missão estratégica da Petrobras na China, que começou em 25 de agosto e incluiu um total de 17 reuniões e visitas técnicas a empresas e instituições chinesas em Pequim e Xangai.

Além de Prates e Tolmasquim, outros diretores da Petrobras, como Sérgio Caetano, diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, e Joelson Mendes, diretor de Exploração & Produção, estiveram presentes na missão.

Durante a missão, a Petrobras assinou seis acordos, incluindo quatro memorandos de entendimento com importantes empresas locais de petróleo e energia, como Sinopec, China Energy, CNOOC e CITIC Construction, além de dois acordos com o Bank of China e o China Development Bank. Essas iniciativas visam a parcerias em projetos no Brasil, China e outras regiões, como Bolívia e Suriname.