Maduro fala em retomar o pagamento da dívida da Venezuela com o Brasil
Nesta segunda-feira (29), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a criação de uma comissão para determinar o valor da dívida com o Brasil e retomar os pagamentos. Durante uma breve conversa com jornalistas no Palácio do Itamaraty, após um almoço oferecido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para encerrar sua visita oficial ao […]

Nesta segunda-feira (29), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a criação de uma comissão para determinar o valor da dívida com o Brasil e retomar os pagamentos.
Durante uma breve conversa com jornalistas no Palácio do Itamaraty, após um almoço oferecido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para encerrar sua visita oficial ao Brasil, Maduro afirmou: “Uma comissão será estabelecida para determinar esse valor e retomar os pagamentos. A comissão será responsável por estabelecer a verdade”.
Anteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou a formação de um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela com o Brasil e, com base nesses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.
Haddad também declarou aos jornalistas, ao chegar ao Ministério da Fazenda após se encontrar com Maduro no Palácio do Planalto, junto com o presidente Lula: “Um grupo de trabalho será formado para consolidar a dívida da Venezuela com o Brasil e, a partir dessa consolidação dos números, reprogramar o pagamento. É esse o assunto que a Fazenda tratou”.
Negócios com a Venezuela
O governo brasileiro está considerando a possibilidade de retomar a compra de energia da Venezuela para abastecer Roraima por meio do linhão de Guri e utilizar os valores para abater a dívida. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, irá tratar desse assunto em reuniões com seu homólogo venezuelano.
Durante uma coletiva de imprensa mais cedo, Lula afirmou que pretende restabelecer a parceria energética com o país vizinho. Ele disse: “Queremos recuperar nossa relação energética com a Venezuela. Aquele linhão de Guri precisa ser colocado em funcionamento. Não faz sentido Roraima ser o único estado fora da matriz energética brasileira, dependendo exclusivamente de usinas termelétricas”.
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