Vendas no comércio varejista cresce 0,7% em julho, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o volume de vendas no comércio varejista do Brasil aumentou 0,7% em julho em comparação com junho, após ter registrado um crescimento de 0,1% no mês anterior (número revisado). Em relação a julho de 2022, houve um aumento de 2,4%, e nos últimos 12 meses, […]

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o volume de vendas no comércio varejista do Brasil aumentou 0,7% em julho em comparação com junho, após ter registrado um crescimento de 0,1% no mês anterior (número revisado). Em relação a julho de 2022, houve um aumento de 2,4%, e nos últimos 12 meses, o varejo teve um crescimento de 1,6%.
O dado de julho superou as expectativas do mercado, que previa um aumento mensal de 0,3%. A projeção anual era de 1,8%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas em julho caiu 0,3% em relação a junho, considerando os ajustes sazonais. O índice de média móvel trimestral para o varejo ampliado foi de 0,2%.
Comparando com julho de 2022, o varejo ampliado cresceu 6,6%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 4,3%, e nos últimos 12 meses, foi de 2,3%.
Em julho, o comércio varejista do país estava 2,2% abaixo do nível recorde registrado em outubro de 2020.
As atividades do comércio varejista apresentaram um equilíbrio entre variações negativas e positivas nas taxas de junho para julho de 2023, após o ajuste sazonal.
As categorias que tiveram resultados positivos incluem Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (11,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%).
Por outro lado, as categorias que registraram variações negativas foram Tecidos, vestuário e calçados (-2,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%), Móveis e eletrodomésticos (-0,9%), e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
No comércio varejista ampliado, houve uma queda de 6,2% nas vendas de Veículos e motos, partes e peças, enquanto o Material de construção teve uma variação positiva de 0,3%.
Comparação anual do comércio varejista
Comparando com julho de 2022, houve aumentos em cinco das oito categorias de atividades pesquisadas: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%), Móveis e eletrodomésticos (3,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%), e Tecidos, vestuário e calçados (1,6%).
Por outro lado, três setores registraram quedas: Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-4,9%), e Combustíveis e lubrificantes (-2,8%).
No comércio varejista ampliado, tanto o segmento de Veículos e motos, partes e peças quanto o Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram expansão, com aumentos de 9,8% e 19,6%, respectivamente. No entanto, o setor de material de construção apresentou uma variação negativa de -0,3% nessa comparação.
Números por regiões
No mês de julho, foram observados resultados positivos em 14 das 27 unidades federativas (UFs) do Brasil, com ênfase para o desempenho destacado de Espírito Santo (3,3%), Paraíba (2,4%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Por outro lado, os estados que exerceram uma pressão negativa significativa incluíram Acre (-2,1%), Alagoas (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-1,3%). Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte mantiveram estabilidade, registrando variação zero (0,0%).
No contexto do comércio varejista ampliado, 17 das 27 UFs experimentaram quedas, com destaque para Pará (-6,7%), Tocantins (-4,8%) e Rondônia (-4,5%). Por outro lado, 10 estados apresentaram resultados positivos, com Paraíba (4,9%), Espírito Santo (4,0%) e Rio Grande do Sul (3,9%) liderando esse cenário.
Em comparação com o mês de julho de 2022, as vendas no comércio varejista cresceram em 21 das 27 UFs, com desempenho destacado em Tocantins (14,6%), Ceará (12,3%) e Maranhão (11,0%). As maiores quedas ocorreram em Rondônia (-1,6%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Mato Grosso (-0,6%).
No segmento do comércio varejista ampliado, 24 UFs registraram crescimento, com Bahia (28,6%), Maranhão (26,5%) e Ceará (24,5%) liderando os ganhos. Apenas Mato Grosso do Sul (-12,2%), Roraima (-2,2%) e Goiás (-1,8%) apresentaram resultados negativos.
Veja também:
Presidente Lula confirma moeda única para comércio entre membros do Brics