Telefônica Brasil (VIVT3) aprova R$ 265 milhões em juros sobre capital próprio
O comitê diretivo da Telefônica Brasil (VIVT3) deu o aval para a concessão de juros sobre o capital próprio (JCP), totalizando R$ 265 milhões antes de deduções, equivalendo a R$ 0,1598 por cada ação em circulação. A quantia será transferida até o dia 30 de abril de 2024, de acordo com a distribuição das ações […]

O comitê diretivo da Telefônica Brasil (VIVT3) deu o aval para a concessão de juros sobre o capital próprio (JCP), totalizando R$ 265 milhões antes de deduções, equivalendo a R$ 0,1598 por cada ação em circulação. A quantia será transferida até o dia 30 de abril de 2024, de acordo com a distribuição das ações em vigor até 31 de agosto de 2023.
Consequentemente, a partir de 1 de setembro, as ações da Telefônica Brasil serão comercializadas sem direito aos juros mencionados.
Veja em detalhes:
Provento: JCP VIVT3
Montante total: R$ 265 milhões
Valor por ação: R$ 0,1598
Pagamento: até o dia 30 de abril de 2024
Data de corte: 31 de agosto de 2023
Resultados Telefônica Brasil 2T23
A Telefônica Brasil, proprietária da Vivo, registrou um lucro líquido consolidado de R$ 1,121 bilhão no segundo trimestre de 2023 (2T23), o que representa um aumento de 50,3% em comparação ao mesmo período de 2022.
Esse resultado superou as expectativas do consenso Refinitiv, que previa um lucro de R$ 915 milhões.
A Vivo atribuiu esse desempenho positivo à notável melhoria do Ebit (lucro antes de juros e impostos), que aumentou em 26,8% em relação ao ano anterior, bem como a uma redução das despesas financeiras.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 5,085 bilhões no 2T23, refletindo um crescimento de 11,1% em relação ao 1T22. Isso também superou as expectativas do consenso Refinitiv, que estimava um Ebitda de R$ 4,97 bilhões.
A margem Ebitda (relação entre Ebitda e receita) alcançou 39,9% no período de abril a junho deste ano, o que representa um aumento de 1,2 ponto percentual em comparação ao registrado no 2T22.
A receita líquida totalizou R$ 12,733 bilhões no segundo trimestre de 2023, apresentando um crescimento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2022. A Vivo atribui esse aumento ao crescimento de dois dígitos na receita de serviços móveis (+10,4% em relação ao ano anterior).
O crescimento da receita de serviços móveis foi impulsionado principalmente pela receita de pós-pago, que inclui M2M, placas, atacado e outros. Isso foi beneficiado pelo aumento da base de clientes, reajustes anuais de preços e uma taxa de cancelamento (churn) historicamente baixa.
Em contrapartida, a receita de pré-pago diminuiu 1,6% em relação ao ano anterior, devido à migração de acessos pré-pagos para planos de controle, o que contribuiu para a dinâmica geral da receita de serviços móveis.
Como parte de uma estratégia para simplificar seu portfólio de ofertas no segmento pré-pago e incentivar a migração para planos de controle, a Vivo ajustou suas opções de entrada no pré-pago, mudando de um modelo semanal (R$ 11,99 por 3 GB) para um modelo quinzenal (R$ 15,00 por 4 GB).
O resultado financeiro líquido registrou uma perda de R$ 486 milhões no segundo trimestre de 2023, o que representa uma redução de 19,2% em comparação com as perdas financeiras do mesmo período de 2022.