Taxa de desemprego no Brasil cai no trimestre encerrado em junho
No trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego no Brasil registrou uma significativa queda, atingindo 6,9%. Este é o nível mais baixo para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014, e a redução está em linha com as previsões do consenso de analistas. O resultado reflete um período de recuperação econômica e avanço […]

No trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego no Brasil registrou uma significativa queda, atingindo 6,9%. Este é o nível mais baixo para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014, e a redução está em linha com as previsões do consenso de analistas. O resultado reflete um período de recuperação econômica e avanço no mercado de trabalho, com impactos positivos tanto no número de ocupados quanto no rendimento real.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho, marcando uma importante redução em comparação com o trimestre anterior e o mesmo período do ano passado. Esta taxa está 1 ponto percentual abaixo da registrada no trimestre até março (7,9%) e 1,1 pontos percentuais menor que a do mesmo trimestre em 2023 (8,0%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o menor nível de desemprego para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014. O dado está alinhado com as expectativas do consenso LSEG, que projetava uma taxa de 6,9%.
O número de brasileiros desocupados, ou seja, aqueles que estavam em busca ativa de trabalho, caiu para 7,5 milhões. Esta cifra representa uma redução significativa de 12,5% em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 12,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Este é o menor número de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. A redução no contingente de desocupados é um indicativo de que mais brasileiros estão conseguindo ingressar no mercado de trabalho, contribuindo para a estabilidade econômica.
A população ocupada alcançou um novo recorde histórico de 101,8 milhões de pessoas. Este número é o maior desde o início da série histórica em 2012 e representa um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3,0% na comparação anual. Além disso, o nível de ocupação subiu para 57,8%, o mais alto desde janeiro de 2015. Este aumento no número de ocupados e no nível de ocupação evidencia uma recuperação robusta no mercado de trabalho, com um crescimento consistente na disponibilidade de empregos.
O rendimento real habitual, que considera o valor médio recebido pelos trabalhadores, foi de R$ 3.214 em junho. Esse valor representa um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 5,8% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual também atingiu um novo recorde de R$ 322,6 bilhões, com crescimento de 3,5% no trimestre e de 9,2% no ano. O aumento no rendimento real reflete uma melhora nas condições econômicas e uma maior capacidade de compra dos trabalhadores.
O crescimento no rendimento real habitual sugere uma recuperação econômica em curso e um fortalecimento contínuo do mercado de trabalho. A elevação na massa de rendimento e o aumento do rendimento real habitual indicam que as condições de trabalho estão se estabilizando e melhorando, o que contribui para um panorama econômico mais positivo. Esta tendência pode também refletir melhorias nas condições de vida e maior poder aquisitivo para os brasileiros.