No trimestre móvel que se encerrou em agosto, a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8%, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Isso representa uma redução de 0,5 ponto percentual (ou 8,3%) em comparação com o trimestre anterior, que abrangeu os meses de março a maio. Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma queda significativa de 1,1 ponto percentual, já que a taxa era de 8,9%.

Essa taxa trimestral é a mais baixa registrada desde fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%. Em termos absolutos, o número de desempregados diminuiu em 5,9% em comparação com o trimestre anterior, totalizando 8,4 milhões de pessoas desempregadas. Este é o menor número de desempregados em termos absolutos desde o trimestre móvel que terminou em junho de 2015, quando havia 8,5 milhões de desocupados.

Comparando com o trimestre anterior, houve uma redução de 528 mil pessoas no número de desempregados. Em relação ao mesmo período de 2022, essa redução foi ainda mais expressiva, chegando a 1,3 milhão de trabalhadores, representando uma queda de 13,2%.

O IBGE atribui essa redução na taxa de desemprego ao aumento no número de pessoas empregadas. Durante o trimestre, a população ocupada cresceu 1,3%, chegando a 99,7 milhões de pessoas. No acumulado do ano, esse aumento foi de 0,6%, o que equivale a mais 641 mil pessoas empregadas.

Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada também registrou crescimento, atingindo o patamar mais alto em oito anos, com 37,248 milhões de empregados, comparados aos 37,288 milhões de fevereiro de 2015. Isso representa um aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior e uma alta de 3,5% na comparação anual.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População desocupada: 8,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,7 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,6 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,2 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%