Santander registra lucro líquido de R$ 2,3 bilhões no 2º trimestre de 2023
No segundo trimestre de 2023 (2T23), o Santander (SANB11) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,309 bilhões, de acordo com o balanço divulgado antes da abertura do pregão nesta quarta-feira (26). O valor representa uma queda de 45% em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas um aumento de 7,9% em relação aos […]
No segundo trimestre de 2023 (2T23), o Santander (SANB11) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,309 bilhões, de acordo com o balanço divulgado antes da abertura do pregão nesta quarta-feira (26). O valor representa uma queda de 45% em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas um aumento de 7,9% em relação aos primeiros três meses do ano.
Já o lucro líquido societário do Santander no período de abril a junho de 2023 foi de R$ 2,147 bilhões, apresentando uma queda de 46,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas um aumento de 4,1% em relação ao trimestre anterior.
A rentabilidade do banco, medida pelo índice de retorno sobre o patrimônio (ROE) no 2T23 – excluindo ágio – atingiu 11,2%, em comparação com 10,6% no primeiro trimestre, o que representa uma melhora de 0,7 pontos percentuais (p.p).
A carteira de crédito do Santander atingiu o valor de R$ 499,2 bilhões, apresentando uma queda de 0,2% no trimestre, mas um crescimento de 6,6% no ano. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de varejo, que teve um aumento de 6,5%, e de grandes empresas, com um crescimento de 9,7%.
As receitas de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 4,810 bilhões, apresentando um aumento de 0,1% em comparação ao ano anterior e de 2,4% em relação ao trimestre anterior. Esse aumento foi favorecido pelas maiores receitas provenientes de corretagem, colocação de títulos, seguros e cartões.
A margem financeira bruta do banco foi de R$ 13,579 bilhões no segundo trimestre, mantendo-se estável em relação ao ano anterior e apresentando um aumento de 3,3% em relação ao primeiro trimestre.
Em seu comunicado de resultados, o diretor-presidente do banco, Mário Leão, destacou que a instituição começou a colher os efeitos positivos da maior seletividade na concessão de crédito, que foi aplicada a partir do final do quarto trimestre de 2021. Ele observou que, mesmo com uma seletividade na originação de créditos resultando em spreads menores devido ao foco em clientes com perfil de risco mais favorável, houve um aumento na margem com clientes no trimestre, principalmente devido ao volume de negócios.