Dois homens que alegavam ser netos de Silvio Santos tiveram sua ação judicial encerrada pela 11ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo. Eles buscavam reconhecimento de paternidade de seu pai falecido e direito a uma parte da fortuna do apresentador, estimada em R$ 6,4 bilhões.

Leia também:

Hugo Sérgio Marques Júnior e Guilherme Augusto Marques afirmaram que seu pai, Hugo Sérgio Marques, seria filho biológico de Senor Abravanel, nome de nascimento de Silvio Santos. Nos anos 1990, o comunicador enfrentou processo similar e se recusou a realizar exame de DNA. Na época, o Tribunal de Justiça de São Paulo concluiu que não havia provas suficientes para comprovar a paternidade.

Após a morte de Silvio Santos, em 2024, os irmãos tentaram retomar o caso, solicitando exumação do corpo do apresentador ou coleta de material genético das seis filhas: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata Abravanel. A defesa das herdeiras alegou que o processo anterior já havia transitado em julgado, impossibilitando a reabertura da ação.

A juíza Claudia Caputo Bevilacqua Vieira decidiu que não havia novos elementos que justificassem a retomada do processo. Ela ressaltou que o exame de DNA poderia ter sido realizado durante o primeiro processo, mas não ocorreu por escolha de Silvio Santos. Além de negar o direito à herança, os irmãos foram condenados ao pagamento de R$ 20 mil em honorários advocatícios, mantendo a gratuidade de Justiça. É possível recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo, no STJ e, em última instância, no STF.

Silvio Santos deixou organizada a divisão de seus bens, distribuídos entre suas seis filhas e sua esposa, Íris Abravanel. Cada herdeira recebeu responsabilidade sobre parte do império, que inclui cotas do SBT e participações em outras empresas do grupo, como Jequiti e Baú da Felicidade.

Gostou deste conteúdo? Siga o Melhor Investimento nas redes sociais: 

Instagram | Linkedin