Nesta terça-feira, 1º de julho, entrou em vigor o novo salário mínimo regional de São Paulo, que agora é de R$ 1.804. Esse reajuste, sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas, se destaca como um dos maiores pisos salariais estaduais do Brasil e reafirma o compromisso do governo paulista em valorizar o trabalho formal.

Quem tem direito

Essa medida traz benefícios, especialmente para trabalhadores que não têm acordo ou convenção coletiva em vigor, atuando em áreas como comércio, serviços, agricultura e funções operacionais básicas. O aumento de mais de 16% em relação ao antigo valor de R$ 1.550 visa corrigir as defasagens inflacionárias e proporcionar mais poder de compra à população.

De acordo com o governo do estado, o novo piso também reflete a recuperação da economia paulista após anos de instabilidade. A valorização salarial foi pensada para estimular o consumo interno, apoiar famílias de baixa renda e reduzir as desigualdades regionais no estado mais populoso do país.

Além disso, o salário mínimo paulista é organizado em faixas conforme o setor e as funções profissionais, mas agora o novo valor foi unificado, o que simplifica a aplicação da política salarial e diminui a burocracia para empresas e trabalhadores.

A mudança foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em junho, após a análise do Projeto de Lei enviado pelo Executivo. A proposta recebeu o apoio da maioria dos parlamentares e foi celebrada por sindicatos e organizações ligadas ao mundo do trabalho.

O novo valor já está em vigor e deve ser adotado por todas as empresas que seguem o piso regional do estado.

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