O ano de 2023 já começou e muitos investidores ainda têm se questionado sobre como investir de forma assertiva no ano que se inicia. 

Pensando nisso, trouxemos alguns comportamentos globais que podem te ajudar na sua tomada de decisão. 

Como os países tendem a se comportar em 2023?

Ações que tragam maior cautela por conta de riscos globais e domésticos. Afinal, lá fora os riscos de recessão ainda continuam altos e presentes. Isso gerou uma revisão de lucros das empresas para baixo. Nos Estados Unidos, por exemplo, encerrou-se o ano de 2022 com uma taxa de juros de 4,5% e devem enfrentar uma recessão em 2023. 

A Europa deve seguir pelo mesmo caminho com contenções geopolíticas, escassez de fornecimento de gás natural e a reabertura da China, impactando a inflação e os juros em alta para combater o aumento de preço. 

Por outro lado, a potencial reabertura econômica da China pode ter implicações importantes para preços de commodities para a economia global. 

E o Brasil?

Vemos o Brasil sendo o principal beneficiado sobre essa reabertura da China, além do fluxo de dinheiro dos Estados Unidos para mercados emergentes. 

Olhando ainda pela perspectiva Global, o Brasil provavelmente ainda será o destaque quando o assunto é se manter à disposição dos investidores globais em aumentar os ativos brasileiros. Isso se deve por conta de 4 fatores:

O primeiro é o Brasil ser visto como beneficiário direto da reabertura da economia chinesa em 2023, dada a alta exposição de commodities do Ibovespa e da balança comercial. 

O segundo são os ativos brasileiros oferecendo um alto prêmio de risco aos investidores. À medida que as taxas de juros reais são uma das mais altas do mundo. O múltiplo de preço/lucro projetado está em 6 vezes, quase 50% abaixo da média histórica e o real ainda está mais fraco em relação a outras moedas do mercado emergente. 

O terceiro é o alto nível de taxas de juros no Brasil atraírem não apenas investidores de renda fixa, mas também investidores de renda variável. Isso acontece, pois há uma visão de que a moeda não deve desvalorizar substancialmente devido ao alto carry trade. 

E por fim, o último e quarto fator, os investidores buscam reduzir a exposição aos Estados Unidos, enquanto adicionam exposição a Europa, China e mercados emergentes em 2023. E o Brasil acaba se beneficiando dessa tendência. 

Já do lado do México, os riscos fiscais e políticos continuam sendo os principais e devem determinar se o banco central pode ou não iniciar o ciclo de redução das taxas de juros. Isso será determinante se o apetite dos investidores locais deve voltar. 

Como saber as melhores ações para investir? 

Nós liberamos para você algumas das ações presentes na carteira Top 10 da XP que contemplam os cenários globais que trouxemos aqui. Clique aqui e veja mais. Continue acompanhando o nosso portal. 

E não deixe de ler também: Dólar digital: como funcionaria e quais seriam seus impactos?

Equipe MI