RBRR11: lucro de milhões e rentabilidade de IPCA + 9,43% no mês de março
O fundo imobiliário RBRR11 obteve lucro de R$ 13,4 milhões no mês de março, mantendo uma rentabilidade anualizada de IPCA + 9,43%.

O fundo imobiliário RBRR11 apresentou um lucro de R$ 13,4 milhões no mês de março, mantendo-se robusto no cenário atual de investimentos. Além disso, o fundo distribuiu dividendos com rentabilidade equivalente a IPCA + 9,43% ao ano, oferecendo aos cotistas um retorno considerável de R$ 0,95 por cota. Neste artigo, vamos explorar os detalhes dos resultados financeiros do RBRR11, as movimentações de sua carteira e o impacto das suas estratégias de investimento.
Lucro e dividendos
O fundo imobiliário RBRR11 encerrou o mês de março com um lucro de R$ 13,4 milhões, o que representa uma leve queda em comparação aos R$ 13,5 milhões obtidos em fevereiro. A distribuição de rendimentos foi de R$ 14,3 milhões, com um pagamento de R$ 0,95 por cota. Isso resultou em uma rentabilidade anualizada de 14,32%, com base na cotação de mercado, ou seja, uma rentabilidade ajustada ao IPCA de 9,43% ao ano.
Esse desempenho reflete o retorno robusto do fundo, com uma boa distribuição de dividendos para seus cotistas. A forte rentabilidade ajustada ao IPCA evidencia a capacidade do fundo de superar as oscilações do mercado e garantir um retorno positivo, indexado à inflação.
Receita e despesas
Em termos de receita, o fundo RBRR11 obteve R$ 14,3 milhões no mês de março, enquanto as despesas somaram R$ 1,08 milhão. Esses números mostram que o fundo conseguiu gerar uma receita substancial, o que se reflete diretamente na distribuição de rendimentos praticamente equivalente à sua receita.
Além disso, o fundo manteve uma reserva de R$ 0,08 por cota após a distribuição dos dividendos, o que garante uma boa saúde financeira para as operações futuras. Adicionalmente, há uma quantia de R$ 0,51 por cota que foi impactada pela inflação e ainda não foi distribuída aos cotistas.
O resultado foi, em grande parte, influenciado pela correção dos CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) atrelados ao IPCA. A variação do índice de janeiro, que foi de 0,16%, teve um papel significativo nos resultados de março.
Movimentações estratégicas na carteira do RBRR11
Durante o mês de março, o RBRR11 fez movimentações importantes em sua carteira de investimentos, que incluem tanto a venda quanto novos aportes. A venda do CRI BTG Malls no valor de R$ 9 milhões representou uma redução de 0,7% no patrimônio líquido do fundo.
Por outro lado, o fundo realizou novos investimentos que totalizaram R$ 109 milhões. O primeiro deles foi um investimento de R$ 52 milhões no CRI Creditas II Senior, que oferece retorno de IPCA + 8,50% ao ano e é respaldado por diversas garantias. A segunda operação foi de R$ 37 milhões no CRI Cury, com remuneração de IPCA + 8,25% ao ano, vinculado a uma antecipação de fluxo de pagamentos da venda de um terreno na zona oeste de São Paulo.
Além disso, o fundo investiu R$ 20 milhões no CRI FGR, que financia um projeto de loteamento residencial em Goiânia, com rentabilidade de IPCA + 9,50% ao ano. Esses novos investimentos foram escolhidos com base em retornos atrativos, além de garantias imobiliárias sólidas, como a alienação fiduciária.
Carteira de CRIs
A carteira do RBRR11 é composta por 43 operações ativas, todas com boa adimplência. Os CRIs estão respaldados por garantias imobiliárias sólidas, o que proporciona segurança aos investidores. A média do LTV (Loan to Value) das operações é de 52%, o que significa que os imóveis que garantem os CRIs representam mais do que o valor financiado, reforçando a segurança das operações.
Essas garantias são fundamentais para o desempenho do fundo, uma vez que oferecem proteção contra flutuações no mercado imobiliário, além de proporcionar rentabilidade ajustada à inflação. A solidez das garantias é um fator importante que contribui para o bom desempenho contínuo do fundo.