Analistas financeiros estão antecipando um desempenho robusto no setor de shoppings durante o primeiro trimestre de 2024, mesmo diante de um contexto econômico desafiador e da deflação do IGP-M. Espera-se um cenário promissor com indicadores positivos, incluindo um aumento real nas vendas nas mesmas lojas (SSS), taxas de ocupação mais elevadas e um crescimento nas receitas de aluguel e estacionamento.

As projeções se concentram em empresas como Iguatemi (IGTI11), Multiplan (MULT3) e Allos (ALOS3), com expectativas sobre seu desempenho. Detalhes específicos analisam o potencial de crescimento em termos de receita, EBITDA e FFO, comparados com o mesmo período do ano anterior.

Expectativas elevadas para Iguatemi (IGTI11) no 1T24

Para o Iguatemi (IGTI11), as projeções são particularmente otimistas, com analistas antecipando um desempenho otimista durante o 1T24. Espera-se que a empresa opere no ponto de equilíbrio no segmento de varejo. Além disso, isso poderia resultar em um forte aumento no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), aumentando em 14% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Antes de mais nada, a expectativa é de um sólido desempenho nas vendas dos lojistas, acompanhado de um crescimento razoável na receita de aluguel. Além disso, espera-se um aumento significativo nas receitas de estacionamento, projetando um EBITDA de R$ 227 milhões, receita líquida de R$ 296 milhões e um fluxo de caixa operacional (FFO) de R$ 151 milhões, representando um aumento de 36% em relação ao ano anterior. Instituições financeiras consideram o Iguatemi um ‘top pick’, principalmente devido à avaliação vista como ‘excessivamente descontada’. Além disso, destacam a forte qualidade do seu portfólio, o que oferece resiliência dos ganhos mesmo em períodos de atividade econômica mais fraca.

Perspectivas do mercado financeiro

Instituições como XP, Santander e BTG Pactual compartilham suas visões sobre o desempenho esperado das empresas do setor de shoppings. Análises detalhadas destacam os fatores que impulsionam o crescimento, bem como os potenciais desafios que podem ser enfrentados neste trimestre.

Considerando o contexto econômico atual, os analistas oferecem uma visão abrangente do cenário em que essas projeções estão sendo feitas. Discute-se a deflação do IGP-M e outras tendências macroeconômicas desafiadoras, ao mesmo tempo em que se destacam as perspectivas futuras para o setor, com ênfase na eficiência operacional e no potencial de retorno para os investidores.

*Este texto tem viés informativo e não configura recomendação de compra ou venda de ativos