Privatização da Eletrobras: Fundos do FGTS apresentam forte recuperação em 12 meses
A privatização da Eletrobras permitiu que trabalhadores aplicassem parte do FGTS em FMPs, que, após um período de volatilidade, registraram forte valorização nos últimos 12 meses, superando CDI e Ibovespa.
Foto: LightRocket via Getty Images
A privatização da Eletrobras trouxe aos trabalhadores brasileiros a oportunidade de investir parte do saldo do FGTS em Fundos Mútuos de Privatização (FMPs), uma alternativa que prometia transformar a reserva de baixo rendimento em ganhos mais expressivos. Três anos após a operação, os resultados mostram uma recuperação significativa, especialmente nos últimos 12 meses, indicando que a estratégia pode finalmente começar a dar frutos para quem apostou nos fundos.
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FMPs da Eletrobras lideram performance recente
Entre setembro de 2024 e setembro de 2025, os FMPs vinculados à Eletrobras dispararam, superando todos os benchmarks do mercado. O fundo mútuo da XP, por exemplo, registrou valorização de 23,65% no período, mais que o dobro do CDI, que ficou em 13,08%, e bem acima do Ibovespa, com 6,74%. O FGTS tradicional, por sua vez, manteve-se estável com rendimento de TR + 3% ao ano, evidenciando a diferença de performance entre aplicações conservadoras e investimentos com risco de mercado.
Essa virada recente reforça que, embora os FMPs tenham enfrentado volatilidade e períodos de retorno abaixo do esperado desde a privatização, os últimos 12 meses indicam um momento positivo e um potencial crescimento consistente para o longo prazo.
Desempenho acumulado desde a privatização da Eletrobras
Ao olhar o panorama completo desde a privatização em junho de 2022 até setembro de 2025, os resultados ainda são mistos:
- CDI: +47,44%
- Ibovespa: +41,15%
- FMP Eletrobras (XP): +25,73%
- FGTS tradicional: aproximadamente 21,5%
Embora o desempenho de longo prazo dos FMPs fique atrás de índices como o CDI e o Ibovespa, a recuperação no último ano mostra que a privatização da Eletrobras está começando a gerar retornos relevantes para os investidores que assumiram maior risco.
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