Prio obtém licença do Ibama para projeto bilionário; ações PRIO3 sobem
Licença de instalação para o campo de Wahoo, na Bacia de Campos, deve elevar produção da Prio em até 44% a partir de 2026, segundo projeções do Itaú BBA.

As ações da Prio (PRIO3) registraram alta de 1,98% na manhã desta terça-feira (16), cotadas a R$ 39,04 às 10h, após a companhia anunciar que recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de instalação para o projeto do campo de Wahoo, na Bacia de Campos. A informação é do O Globo.
Imagem que ilustra a alta das ações PRIO3:

A autorização permite que a “junior oil” carioca, anteriormente conhecida como PetroRio, interligue os poços de Wahoo ao navio-plataforma (FPSO) do campo vizinho de Frade.
Segundo fato relevante divulgado pela empresa na noite de segunda-feira (15), o início da produção (“first oil”) está previsto para ocorrer entre março e abril, com quatro poços. O investimento total no desenvolvimento é estimado em US$ 870 milhões (aproximadamente R$ 4,7 bilhões).
Em relatório publicado na semana passada, o Itaú BBA projetou que Wahoo deve começar a produzir em abril de 2026, alcançando cerca de 40 mil barris por dia, o que representaria aumento de 44% na produção atual da companhia, considerando os dados de agosto.
A Prio informou ainda que, com a licença concedida, já iniciará a construção submarina e a instalação do “tieback”, tubulação que conectará os poços ao FPSO. A embarcação responsável pelo lançamento da linha rígida está prevista para chegar ao Brasil no próximo mês.
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Em entrevista concedida em junho a O Globo, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, relembrou que a aquisição de Wahoo ocorreu “oportunisticamente” durante a pandemia, quando a BP decidiu vender o ativo.
“Com a Covid, eles estavam muito pessimistas com o futuro do petróleo, então conseguimos um ótimo preço. Só agora vamos vê-lo produzindo. Ele será interligado a Frade, um dos nossos campos queridinhos”, afirmou.
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