Plano Safra 2024/2025 destina volume recorde de R$ 76 bilhões para agricultura familiar
Nesta quarta-feira (3), o Palácio do Planalto foi palco do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, marcado pelo anúncio de um volume sem precedentes de R$ 76 bilhões em crédito rural. Este valor representa um aumento de 6,2% em comparação com a safra anterior, estabelecendo um novo patamar na série histórica do Pronaf. […]

Nesta quarta-feira (3), o Palácio do Planalto foi palco do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, marcado pelo anúncio de um volume sem precedentes de R$ 76 bilhões em crédito rural. Este valor representa um aumento de 6,2% em comparação com a safra anterior, estabelecendo um novo patamar na série histórica do Pronaf.
Além do crédito direto, o governo brasileiro também está intensificando suas políticas de apoio aos pequenos produtores, totalizando um investimento de R$ 85,7 bilhões. Esse montante inclui não apenas recursos financeiros, mas também medidas de suporte estratégico destinadas a fortalecer a agricultura familiar em todas as regiões do Brasil.
Uma das mudanças mais significativas neste novo Plano Safra é a redução das taxas de juros para os agricultores familiares. Produtores que cultivam alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos e outros terão acesso a crédito com taxas variando de 0,5% a 6% ao ano. Esta redução visa facilitar o acesso ao crédito e incentivar práticas sustentáveis, como a produção orgânica e a sociobiodiversidade.
Para agricultores familiares de baixa renda, o governo ampliou o limite de renda familiar anual para a elegibilidade ao microcrédito produtivo (Pronaf B), passando de R$ 40 mil para R$ 50 mil. Além disso, o limite de crédito disponível foi aumentado, proporcionando mais oportunidades de investimento e desenvolvimento para esse segmento crucial da economia rural.
O Plano Safra 2024/2025 também prioriza a inclusão das mulheres no setor agrícola através do Pronaf Mulher. Este programa oferece condições especiais, como taxas de juros ainda mais baixas, especialmente projetadas para apoiar agricultoras com renda anual específica de até R$ 100 mil.