A petroleira Prio (PRIO3) prevê dobrar produção para mais de 200 mil barris por dia (bpd) até o ano que vem. Isso ampliará significativamente sua capacidade produtiva em relação aos 100 mil barris diários registrados em 2024. O presidente da companhia, Roberto Monteiro, anunciou a expectativa durante o evento que celebrou os 10 anos da empresa. O crescimento da produção está diretamente relacionado ao avanço do desenvolvimento do campo de Wahoo e à recente aquisição do campo de Peregrino. Ambos estão localizados na Bacia de Campos, uma das principais regiões produtoras do Brasil.

Projeção de crescimento impulsionada por Wahoo e Peregrino

A expansão da produção da Prio está apoiada em dois pilares estratégicos: o desenvolvimento contínuo do campo de Wahoo e a compra do campo de Peregrino, que deve agregar capacidade operacional e volumetria ao portfólio da companhia. Segundo Monteiro, o planejamento para dobrar a produção até 2026 considera a eficiência no gerenciamento dos ativos e a integração operacional entre os campos. O campo de Wahoo, que tem apresentado evolução significativa, vem ampliando a produção, enquanto a aquisição de Peregrino representa uma oportunidade para acelerar o crescimento e fortalecer a presença da Prio no mercado offshore brasileiro.

Essa estratégia está alinhada com o objetivo da empresa de maximizar retorno e produtividade, focando em ativos que oferecem sinergia, tanto geográfica quanto operacional. Monteiro destacou que operar em campos próximos permite à companhia obter ganhos logísticos e otimizar custos, gerando valor para os acionistas.

Estratégia focada em eficiência e controle operacional

A busca por eficiência é, sem dúvida, um dos principais fundamentos da estratégia da Prio. Além disso, o presidente enfatizou que o portfólio da companhia foi cuidadosamente planejado para garantir operações integradas e produtivas. Diferentemente de muitas concorrentes, a Prio opera seus próprios navios plataformas, o que, consequentemente, proporciona maior controle sobre as operações marítimas e facilita a implementação de melhorias técnicas e logísticas.

Além disso, a proximidade dos campos permite um melhor aproveitamento das infraestruturas existentes, reduzindo despesas e aumentando a flexibilidade operacional. Essa combinação de fatores reforça a capacidade da empresa de aumentar sua produção de forma sustentável, mesmo em um cenário global marcado por incertezas.