Em documento enviado à Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC) no último dia 29, a Petrobras admitiu uma possível mudança na política de distribuição de dividendos.

Segundo a estatal, as mudanças na composição do seu Conselho de Administração e diretoria podem resultar em “alterações ou no encerramento” da política de dividendos. A companhia também declarou que o colegiado pode alterar ou encerrar a política a qualquer momento.

Desse modo, a Petrobras afirma ainda que há a possibilidade de as mudanças na política levarem ao “pagamento de menos ou nenhum dividendo no futuro”.

Petrobras e seus dividendos históricos em 2022

Em 2022, a estatal realizou o pagamento de R$ 215,8 bilhões em dividendos aos acionistas, o que representa o maior valor já distribuído em sua história. 

A política de remuneração da companhia prevê que 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos sejam pagos aos acionistas, desde que o endividamento bruto seja inferior a US$ 65 bilhões. No entanto, em 2021, a distribuição superou esse limite estabelecido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crítico da política de distribuição de dividendos adotada no governo de seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL).  Confira o documento na íntegra

Reformulação na diretoria da Petrobrás

Os novos diretores da Petrobras (PETR4) assumiram seus cargos nesta quinta-feira (30), após aprovação interna do primeiro escalão da companhia. 

Entre os executivos que assumiram suas posições estão Sergio Caetano Leite, nomeado como diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores; Joelson Falcão Mendes, que ocupará o cargo de diretor de Exploração e Produção; e William França da Silva, que será o diretor de Refino e Gás Natural.

Já o presidente da companhia, Jean Paul Prates, escolhido pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, havia assumido o cargo no final de janeiro.

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Equipe MI

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