A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou a necessidade de o Brasil manter sua produção de petróleo, destacando que o país não pode abrir mão dessa commodity sem um planejamento prévio adequado. A declaração foi feita em meio à discussão sobre a exploração de novas fronteiras na Margem Equatorial brasileira, uma área considerada estratégica para a continuidade das atividades da estatal.

Em uma mensagem compartilhada nas redes sociais, Chambriard apresentou um texto do presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy. Nesse texto, Ardenghy enfatiza a relevância do petróleo na balança comercial do Brasil, afirmando que, até julho de 2024, o petróleo havia se tornado o principal produto exportado pelo país, superando até mesmo a soja.

Os dados apresentados mostram que as exportações de petróleo bruto contribuíram com expressivos US$ 27,8 bilhões para a balança comercial, um aumento considerável em relação aos US$ 22,2 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Segundo a Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB), existe a expectativa de que, em 2024, as exportações de petróleo ultrapassem pela primeira vez a barreira dos US$ 50 bilhões, evidenciando a importância contínua da commodity na economia nacional.

A Petrobras está em busca de garantir a continuidade da produção na Margem Equatorial, onde aguarda a licença ambiental necessária para a perfuração do poço FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas. Essa perfuração é vista como uma das principais apostas da empresa para recuperar as reservas de petróleo do país, especialmente diante do início do declínio das enormes reservas do pré-sal.

A Margem Equatorial é considerada uma nova fronteira para a exploração de petróleo no Brasil, com potencial significativo de reservas ainda não exploradas. Contudo, a exploração dessa região traz desafios, incluindo questões ambientais e a necessidade de um planejamento adequado que leve em conta a sustentabilidade e a responsabilidade social.

Em suas declarações, Chambriard ressaltou que abrir mão do petróleo “de uma hora para outra” representa um risco elevado. A transição para fontes de energia mais sustentáveis é uma necessidade urgente, mas deve ser feita de maneira planejada e estratégica. O petróleo ainda desempenha um papel fundamental na matriz energética do Brasil, e sua importância econômica não deve ser subestimada.

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