Nova taxa Selic: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, anunciou, após reunião encerrada nesta quarta-feira (1), um novo corte na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 0,5 ponto percentual. 

A decisão, que representa a terceira redução seguida que acontece durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que desde o início do seu mandato vem pressionando o Banco Central para que haja cortes nos juros, leva a Selic ao patamar de 12,25% ao ano.

Quais os impactos da nova taxa Selic na estratégia do investidor brasileiro?

Para André Meirelles, diretor de Alocações e Distribuição da assessoria de investimentos vinculada à XP, InvestSmart, a queda na Selic representa uma mudança importante nos investimentos de renda fixa.

“Durante dois anos tivemos a renda fixa rendendo, mensalmente, mais de 1%, e isso fez com que esses ativos se tornassem mais atrativos ao investidor, que com um investimento de menor risco conseguia um retorno atraente. Porém, com o ritmo de queda da Selic, a rentabilidade desses ativos deve reduzir, o que pode proporcionar, em algum momento, a busca dos investidores por um maior retorno e consequentemente aumento do risco da carteira”, afirmou Meirelles. 

Fed também definiu novos juros dos EUA nesta quarta (1)


Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) tomou a decisão de manter as taxas de juros do país inalteradas, mantendo-as na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Esta marca representa o maior nível das taxas desde o ano de 2001.

A decisão veio em linha com o esperado pela ampla maioria dos analistas do mercado, e o monitor de juros do CME Group apontava até o início desta tarde que 98,1% do mercado apostava na manutenção da taxa, com 1,9% ainda prevendo uma alta de 0,25 ponto percentual.

A última reunião na qual o Fomc optou pela elevação de juros foi em julho, quando o BC americano subiu as taxas em 0,25 ponto percentual.

Veja em detalhes:
Fed mantém taxas em 5,25% a 5,50% a.a