A construtora MRV (MRVE3) anunciou a segunda convocação de sua Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para o dia 17 de julho, às 10 horas da manhã.

De acordo com a companhia, a segunda convocação foi necessária devido à falta do quórum mínimo necessário para deliberação das matérias incluídas na ordem do dia da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de junho.

A MRV informou que as instruções de voto recebidas por meio de boletim de voto à distância para a primeira convocação serão válidas e consideradas para a segunda convocação, tanto para fins de quórum de instalação quanto para o cômputo dos votos.

MRV (MRVE3) fecha 1T24 com recorde de R$2,13 bi nas vendas

A construtora finalizou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) registrando R$2,13 bilhões em vendas líquidas, o que representa apenas a fatia da construtora nos empreendimentos. Essa cifra é 18,4% maior do que a do mesmo período do ano anterior e estabelece um novo recorde de vendas líquidas para a empresa.

De acordo com a prévia operacional divulgada, a MRV também aumentou em 13,7% o tíquete médio de vendas em comparação com o ano anterior. Assim, as unidades foram comercializadas por um preço médio de R$248 mil no início deste ano, em comparação com R$218 mil no mesmo período de 2023.

No período de janeiro a março, a empresa vendeu 8.595 unidades, representando um aumento de apenas 4,1% em relação às 8.255 unidades vendidas no mesmo período do ano anterior. Entretanto, em comparação com o quarto trimestre de 2023, houve uma queda de 8,2% no volume de vendas.

Além disso, a MRV também registrou um aumento no ritmo de vendas em comparação com o 1T23. A VSO (Venda sobre Oferta) subiu de 22% para 33,1% durante o período. Essa métrica representa a porcentagem de unidades comercializadas em relação ao total de unidades disponíveis no intervalo considerado.

Por fim, a incorporadora destacou que a margem bruta das novas vendas do 1T24 foi a maior dos últimos sete anos. Esse desempenho foi alcançado mesmo com 45% dos lançamentos deste início de ano focados no Grupo 1 do Minha Casa, Minha Vida – a faixa destinada a famílias com renda bruta mensal de até R$2.640, a mais baixa do programa do governo federal.

A empresa encerrou março com geração de caixa negativa em R$18,6 milhões. Embora nenhum analista aprecie ver um sinal negativo nesta linha, a situação é melhor do que no 1T23, quando a geração de caixa apresentou um déficit de R$120,8 milhões. No entanto, a comparação com o 4T24 é desfavorável, já que, no final do ano passado, a empresa gerou R$130,8 milhões em caixa positivo.