Movida (MOVI3) reverte prejuízo e registra alta nas ações no 2T24
No segundo trimestre de 2024 (2T24), a Movida registrou um lucro líquido de R$ 42,5 milhões, uma impressionante recuperação em relação ao prejuízo líquido de R$ 17,9 milhões reportado no mesmo período de 2023. Essa reversão foi destacada na divulgação realizada na última terça-feira (06) à noite, quando o mercado já estava fechado, garantindo que os investidores e analistas tivessem tempo para absorver as novas informações.
A reação positiva do mercado foi imediata. Após o anúncio dos resultados, as ações da Movida saltaram 12,22%, alcançando R$ 7,07. A alta significativa foi atribuída principalmente ao aumento das tarifas, que impulsionou o desempenho robusto da empresa. Esse movimento demonstra a confiança dos investidores na capacidade da Movida de melhorar sua rentabilidade e superar os desafios do setor.
O desempenho financeiro da Movida no segundo trimestre (2T24) foi marcado por resultados recordes. O Ebitda consolidado atingiu R$ 1,149 bilhão, um crescimento de 29,2% em comparação com o mesmo período de 2023. Este resultado não só superou as expectativas do mercado, como também estabeleceu um novo recorde para a companhia. A receita líquida também foi histórica, totalizando R$ 3,4 bilhões, um aumento anual de 38,6%.
Os resultados foram sólidos em ambos os principais segmentos de atuação da Movida. No segmento de locação (RAC), a receita líquida cresceu 30% ano contra ano, atingindo R$ 1,6 bilhão. Este crescimento reflete a eficiência e a expansão bem-sucedida das operações de locação. No segmento GTF, a receita somou R$ 816 milhões, representando um aumento de 46,2% em relação ao segundo trimestre de 2023.
A alavancagem da Movida permaneceu estável em 3,2 vezes dívida líquida/Ebitda, um nível considerado saudável pela empresa. Com base nas projeções para 2024, a Movida espera um yield médio mensal da frota operacional no segmento RAC de 4,2%, comparado a 4% no segundo trimestre. Essa previsão positiva reflete a expectativa de manutenção de uma rentabilidade sólida e o crescimento contínuo da empresa.
No que diz respeito à depreciação, a média em RAC foi de R$ 6,4 mil por carro ao ano. A Movida também ajustou seu mix de frota, reduzindo o preço médio de aquisição dos veículos e melhorando as condições comerciais com as montadoras. A empresa manteve a depreciação dos novos carros entre 8% e 9% ao ano, um nível considerado saudável e alinhado com as expectativas do mercado.