Kamala Harris arrecada mais de US$ 1 bilhão em três meses de campanha
Kamala Harris fez história ao arrecadar mais de US$ 1 bilhão em menos de três meses de campanha presidencial, superando o total que Donald Trump arrecadou em todo o ano de 2024.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, fez história ao arrecadar mais de US$ 1 bilhão em menos de três meses como candidata à presidência. De acordo com informações do New York Times, esse montante foi levantado em menos de 80 dias, superando o total que o ex-presidente Donald Trump anunciou ter arrecadado em todo o ano de 2024. Este recorde não apenas ressalta a força da campanha de Harris, mas também sinaliza um novo padrão nas arrecadações políticas nos Estados Unidos.
Kamala Harris, junto com seus comitês partidários afiliados, conseguiu levantar esse valor significativo a partir de uma onda de doações online. O sucesso inicial foi palpável logo após sua entrada na corrida presidencial. A arrecadação atingiu impressionantes US$ 200 milhões em sua primeira semana, um valor que supera o total arrecadado por Joe Biden nos seis meses anteriores de sua campanha. Essa injeção de recursos financeiros está sendo direcionada para estratégias de marketing agressivas, incluindo publicidade em televisão e digital, além da expansão de equipes em sete estados-chave.
A campanha de Harris está focada em maximizar sua visibilidade e presença em áreas onde os eleitores podem ser mais receptivos à sua mensagem. Com um montante histórico de US$ 1 bilhão, a vice-presidente busca consolidar seu apoio em um ambiente político competitivo, onde a mobilização de recursos pode fazer a diferença entre vitória e derrota.
Esse montante arrecadado não inclui recursos provenientes de “superPACs”, que podem receber doações ilimitadas, o que significa que a campanha de Harris é ainda mais impressionante quando se considera apenas as contribuições diretas à sua candidatura e aos comitês associados. Embora a campanha tenha optado por não comentar oficialmente sobre o recorde, a arrecadação expressiva é um indicativo da confiança dos eleitores na vice-presidente e na mensagem que ela representa.
Além disso, os relatórios sobre a arrecadação de setembro ainda estão pendentes, o que gera expectativas sobre o desempenho contínuo da campanha. A estratégia cautelosa de não anunciar imediatamente esses números pode ser uma tentativa de evitar a percepção de que os democratas estão se gabando de suas doações, algo que poderia desmotivar potenciais doadores.
Enquanto a campanha de Harris floresce, há preocupações sobre o impacto que os “superPACs” republicanos, financiados por bilionários conservadores, podem ter nas últimas semanas da corrida eleitoral. Esses comitês, que podem movimentar quantias significativas de dinheiro em um curto espaço de tempo, são uma força poderosa que pode influenciar a dinâmica da campanha.
A comparação entre os números de arrecadação de Harris e Trump, que levantou cerca de US$ 853 milhões até agora, destaca a necessidade de uma estratégia financeira robusta para os candidatos. A corrida eleitoral atual é marcada por diversos fatores inéditos, incluindo a abdicação de Joe Biden em buscar reeleição e as tentativas de assassinato que Donald Trump enfrentou.
A eleição deste ano é diferente de qualquer outra na história recente dos Estados Unidos. Harris fez história ao se tornar a primeira vice-presidente a substituir um candidato em meio a uma eleição geral. Essa mudança, ocorrida em 21 de julho, despertou uma onda de doações que não apenas reforçou sua candidatura, mas também trouxe novos apoiadores ao seu lado.
A história política moderna dos EUA nunca viu uma situação como esta, e o papel de Harris como candidata a presidente em um momento tão decisivo para a nação não pode ser subestimado. Sua habilidade de mobilizar recursos e atrair doadores demonstra um apelo significativo, que pode ser crucial nas próximas semanas.