Janeiro em queda: faturamento da Indústria de Materiais de Construção cai 3,9%
Segundo pesquisa divulgada pela Abramat, o faturamento das vendas da indústria de materiais de construção em janeiro caiu 3,9% em janeiro. Mesmo com queda, apresentou alta de 1,4% quando comparado a dezembro, de acordo com a mesma pesquisa que foi divulgada na última quinta-feira, (9/02). Já quanto ao acumulado relativo aos 12 meses (fevereiro de […]

Segundo pesquisa divulgada pela Abramat, o faturamento das vendas da indústria de materiais de construção em janeiro caiu 3,9% em janeiro.
Mesmo com queda, apresentou alta de 1,4% quando comparado a dezembro, de acordo com a mesma pesquisa que foi divulgada na última quinta-feira, (9/02).
Já quanto ao acumulado relativo aos 12 meses (fevereiro de 2022 e janeiro de 2023), o setor teve uma retração de 6,3% sobre o faturamento.
Indo mais além quanto aos dados dos meses de 2021, a indústria de materiais de construção apresentou queda de 6,9% em 2022 em relação ao ano de 2021.
O que esperar da indústria para 2023?
Para o ano de 2023, a associação da indústria de materiais de construção acredita em uma possível recuperação das vendas. Porém, segundo projeções, é esperado o crescimento de 2% na comparação com o ano de 2022.
O que fortalece essas projeções é a demanda aquecida presente no setor de obras residenciais.
Essa demanda pode ser reforçada pelos estímulos ao Minha Casa Minha Vida (MCMV). Além disso, levando em conta a visão da Abramat, a possível retomada de obras de infraestrutura em ambientes públicos e privados também fortalece essas projeções para o ano de 2023.
Também é esperado pelos fabricantes de cimento uma alta de 1% nas vendas de cimento no ano de 2023. Contanto, a previsão é considerada otimista, ainda que depois de um recuo maior que o esperado de 2,8%, segundo dados liberados pela Snic.
“A construção residencial ainda deverá mostrar um desempenho razoável…E há a possibilidade de incorporação de projetos de saneamento e o programa de habitação popular (Minha Casa Minha Vida) ao longo de 2023″, declarou o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, em janeiro deste ano.
“Mas retomar este ano um terço do que perdeu ano passado é extremamente modesto”, ainda acrescentou.
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Equipe MI