O conselho de administração da Itaúsa (ITSA4) anunciou a aprovação da 7ª Emissão de Debêntures, não conversíveis em ações, no valor de R$ 1,3 bilhão.

Sendo assim, os recursos obtidos pela empresa com essa emissão serão totalmente utilizados para o resgate antecipado facultativo da 3ª emissão de debêntures, previsto para dezembro deste ano.

Além disso, a Itausa informou que a nova emissão tem um prazo de vencimento de 10 anos, com amortizações programadas para 2032, 2033 e 2034, e oferece uma remuneração de CDI+0,88% ao ano.

Comparativamente, a 3ª Emissão de Debêntures, que será resgatada com esses recursos, possui amortizações previstas para 2028, 2029 e 2030, e um custo de CDI+2,4% ao ano.

Vale enfatizar que essa operação possibilitará à Itaúsa reduzir o custo médio de suas dívidas de CDI+1,98% para CDI+1,54% ao ano, além de alongar o prazo médio da dívida em aproximadamente um ano.

Itaúsa (ITSA4) vai pagar R$ 1,7 bilhão em JCP

A Itaúsa (ITSA4) aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,700 bilhão, com o pagamento marcado para o dia 30 de agosto deste ano.

Através de um comunicado, a empresa informou que esse valor bruto, equivalente a R$ 0,1646 por ação, estará sujeito a uma retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Após essa dedução, o valor líquido será de R$ 1,445 bilhão, ou R$ 0,13991 por ação. Acionistas pessoas jurídicas que comprovarem imunidade ou isenção fiscal estarão isentos dessa retenção.

Logo, o pagamento será realizado da seguinte forma:

  • R$ 0,977 bilhão (R$ 0,0946 por ação bruto, ou R$ 0,08041 por ação líquido) foi declarado, tendo como data-base a posição acionária final do dia 20 de junho;
  •  R$ 0,723 bilhão (R$ 0,07 por ação bruto, ou R$ 0,0595 por ação líquido) declarado em 18 de março, com data-base na posição acionária final do dia 21 de março, segundo anteriormente divulgado.

Gabryella Mendes

Redatora do Melhor Investimento.