INSS estende suspensão de bloqueio de pagamentos por falta de prova de vida
O Ministério da Previdência Social prorrogou a suspensão do bloqueio de pagamentos do INSS por falta de comprovação de vida até junho de 2025.

O Ministério da Previdência Social decidiu prorrogar por seis meses a suspensão do bloqueio de pagamentos do INSS por falta de comprovação de vida dos segurados. A medida, anunciada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), irá garantir que os benefícios sigam sendo pagos sem interrupções até junho de 2025. Este anúncio traz alívio aos beneficiários, especialmente considerando as mudanças implementadas em 2024, que mudaram a forma como a comprovação de vida é feita.
A suspensão do bloqueio de pagamento por falta de prova de vida afeta milhões de brasileiros que recebem benefícios do INSS. A comprovação de vida é um procedimento essencial para garantir que os pagamentos do INSS sejam feitos de forma contínua e sem interrupções. Anteriormente, os beneficiários precisavam se deslocar até as agências para realizar a comprovação, um processo que exigia tempo e esforço.
Contudo, a partir de janeiro de 2024, o INSS passou a realizar a verificação da vida dos beneficiários por meio do cruzamento de dados com diversas bases de órgãos federais. Isso significa que os beneficiários não precisam mais ir até uma agência para comprovar sua existência, tornando o processo mais ágil e menos burocrático.
O governo já havia suspendido o bloqueio de pagamentos até o final de 2024 por meio de uma portaria de março do ano passado. A decisão de estender a medida até junho de 2025 foi tomada com o objetivo de aperfeiçoar ainda mais o processo de cruzamento de dados, garantindo maior eficiência e evitando a suspensão indevida de benefícios. A prorrogação também oferece mais tempo para que o INSS resolva quaisquer ajustes necessários nesse novo sistema.
Desde o início de 2024, os segurados do INSS não precisam mais se preocupar com o deslocamento até as agências para realizar a comprovação de vida. O processo agora é feito automaticamente por meio do cruzamento de dados entre o INSS e outros órgãos federais. Isso facilita a vida dos beneficiários, especialmente para aqueles que têm dificuldades de locomoção ou que moram em regiões distantes.
O cruzamento de dados inclui informações de órgãos como a Receita Federal, a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde, entre outros. O objetivo é garantir que os beneficiários estejam vivos e que os pagamentos não sejam interrompidos indevidamente. Caso haja alguma inconsistência nas informações, o INSS entra em contato com o beneficiário para solicitar a regularização.