Ibovespa registra queda discreta após repercussão de tarifas comerciais dos EUA
O Ibovespa registrou uma queda de 0,18% nesta segunda-feira, fechando aos 125.901,75 pontos, com o impacto das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos pesando no mercado.
Ibovespa Hoje
O Ibovespa teve um dia de volatilidade moderada nesta segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025, fechando em queda de 0,18%, aos 125.901,75 pontos. O desempenho foi impactado principalmente pela reação do mercado a novos anúncios de tarifas comerciais feitas pelos Estados Unidos. Em meio a esse cenário, ações de empresas como a WEG figuraram entre as maiores quedas do índice, intensificando o tom negativo da sessão.
O que motivou a queda do Ibovespa?
O principal fator que influenciou o desempenho do índice foi a repercussão das novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, que geraram uma onda de incerteza nos mercados globais. A notícia de que os EUA estão avaliando aumentar as tarifas sobre produtos importados de alguns países, incluindo o Brasil, trouxe de volta as preocupações com uma possível escalada nas tensões comerciais. Esse cenário acaba por gerar volatilidade nos mercados de ações e impacta negativamente o Ibovespa, o índice de referência da bolsa brasileira.
Além disso, as ações de grandes empresas, como a WEG, que possuem grande exposição ao comércio internacional, sentiram o impacto dessa pressão negativa. A WEG foi uma das empresas que mais sofreu perdas durante a sessão, refletindo o pessimismo em relação ao setor industrial e às expectativas de crescimento mais moderadas devido ao aumento das tarifas comerciais.
Como o mercado brasileiro reagiu às notícias externas?
O mercado brasileiro, como de costume, foi sensível às notícias externas, especialmente quando envolvem questões comerciais com potências econômicas como os Estados Unidos. A imposição de tarifas comerciais adicionais aumentou a percepção de risco, levando a uma correção nos preços das ações, principalmente nas empresas brasileiras mais expostas ao mercado externo. Com isso, o Ibovespa fechou o pregão em queda, evidenciando a reação negativa do mercado a esse novo cenário de incertezas.
Empresas com grande participação nas exportações, como a WEG, não conseguiram escapar da pressão vendedora, com suas ações figurando entre as maiores baixas do dia. Esse movimento é uma demonstração de como o mercado brasileiro é influenciado por fatores externos, refletindo uma dinâmica global que muitas vezes está além do controle das empresas locais.
Por que o volume de negócios ficou abaixo da média?
O volume financeiro negociado também foi modesto, totalizando R$ 17,5 bilhões, um valor inferior à média diária das últimas semanas. Isso pode ser atribuído ao clima de incerteza no mercado, com investidores preferindo adotar uma postura mais cautelosa diante das notícias externas. Em momentos de volatilidade, como o registrado hoje, é comum que o volume de negociações seja mais baixo, já que muitos investidores preferem aguardar mais informações antes de tomar decisões de compra ou venda.
Maiores altas do Ibovespa hoje (03)
| Ticker | Valorização (%) | Valor por ação (R$) |
| AMOB3 | +3.23% | R$ 0,32 |
| CRFB3 | +2.75% | R$ 6,36 |
| CMIG4 | +2.65% | R$ 11,25 |
| HYPE3 | +2.57% | R$ 18,75 |
| ENGI11 | +2.27% | R$ 40,56 |
Maiores quedas do Ibovespa hoje (03)
| Ticker | Valorização (%) | Valor por ação (R$) |
| AZUL4 | -5.65% | R$ 4,34 |
| BRKM5 | -5.36% | R$ 13,07 |
| MRFG3 | -4.97% | R$ 15,10 |
| MGLU3 | -3.22% | R$ 7,22 |
| RADL3 | -2.70% | R$ 20,52 |
Ibovespa, dólar e índice das bolsas americanas
| Nome | Fechamento | Variação em pts | Variação em % |
| 🇧🇷 Bovespa | 125.970 | -164 | -0,13% |
| 🇧🇷 USD/BRL | 5,8040 | -0,0355 | -0,61% |
| 🇺🇸 S&P 500 | 5.994,67 | -45,86 | -0,76% |
Gostou deste conteúdo? Siga o Melhor Investimento nas redes sociais:
