O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não está pensando nas eleições de 2026 e reiterou que a prerrogativa para disputar a presidência é do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante entrevista concedida ao portal UOL nesta segunda-feira, 12 de maio, Haddad destacou a importância de avaliar as alternativas políticas dentro de seu campo, mas afirmou não ter interesse em disputar a eleição presidencial nos próximos anos.

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Declaração de Haddad sobre a eleição de 2026

Em um momento de reflexão sobre o cenário político futuro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi enfático ao declarar que não está planejando uma candidatura à presidência em 2026. Ele deixou claro que essa decisão não depende dele, mas do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo Haddad, tem a prerrogativa de decidir se buscará um quarto mandato. “Eu não estou pensando em eleição em 2026, não estou mesmo”, afirmou o ministro.

A declaração ocorre em um contexto político em que muitos especulam sobre possíveis sucessores para Lula nas próximas eleições. No entanto, Haddad foi direto ao afirmar que a escolha sobre a continuidade do governo e a candidatura de Lula à reeleição é uma decisão pessoal do presidente.

A prerrogativa de Lula e o potencial para um quarto mandato

Haddad aproveitou para relembrar que o presidente Lula já indicou, em diversas ocasiões, que, caso sua saúde permita, estará disposto a disputar um novo mandato em 2026. “Agora a prerrogativa é dele de decidir”, destacou o ministro, reforçando que essa questão é de responsabilidade exclusiva do presidente.

Vale ressaltar que a candidatura de Lula a um quarto mandato já foi um ponto discutido desde o início de sua presidência. Lula tem demonstrado disposição e entusiasmo sobre o futuro político do Brasil, considerando a estabilidade política e os avanços econômicos como aspectos positivos que justificariam sua continuidade no poder.

Não há interesse em outras candidaturas

Questionado sobre a possibilidade de se lançar como candidato a cargos diferentes, como a presidência ou o Senado, caso fosse solicitado, Haddad também descartou essas possibilidades. Segundo ele, não há nenhum plano ou interesse em assumir essas funções no futuro próximo. Isso deixa claro que Haddad está focado em sua função ministerial e não vê seu futuro político em uma candidatura de grande porte em 2026.

Essa postura de Haddad é importante, pois ele se posiciona como um fiel aliado de Lula, deixando claro que o campo político em que atua se concentra nas decisões coletivas e no apoio à liderança do presidente. Para Haddad, a dinâmica política não se resume a uma decisão pessoal de candidatura, mas envolve a avaliação de alternativas que sejam as melhores para o país.

A visão de Haddad sobre a economia brasileira

Além de abordar o tema eleitoral, Haddad também falou sobre a atual situação econômica do Brasil. De acordo com ele, a economia brasileira está em um momento de crescimento mais justo e estável, enfrentando de maneira estruturada os desafios impostos tanto internamente quanto externamente. Haddad elogiou o entusiasmo do presidente Lula sobre a recuperação econômica e destacou que, embora a economia do Brasil ainda enfrente dificuldades, há um enorme potencial para melhora nos próximos anos.

Ele frisou que o país tem uma série de indicadores econômicos positivos, que reforçam a perspectiva de crescimento. “Eu acredito que a economia brasileira tem tudo para melhorar ao longo do tempo, mas não considero. Considero os dados da economia brasileira muito significativos. O presidente é um entusiasta do que está acontecendo com o Brasil”, afirmou o ministro.