O Grupo Pão de Açúcar (GPA), que detém as marcas Pão de Açúcar e Extra, anunciou um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,285 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23). Esse valor negativo representa um aumento notável de 426% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o prejuízo foi de R$ 244 milhões.

Além disso, o prejuízo líquido dos acionistas controladores consolidado no terceiro trimestre de 2023 atingiu R$ 1,295 bilhão, marcando um aumento de mais de quatro vezes, equivalente a 337,3%, em comparação com o mesmo período de 2022.

No entanto, o GPA apresentou um desempenho positivo nas operações continuadas, registrando um lucro líquido dos controladores de R$ 809 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 229 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

A empresa explicou que a diferença no lucro líquido continuado foi impactada por um efeito não monetário, relacionado à reversão de um provisionamento de R$ 804 milhões referente a prejuízos acumulados no âmbito internacional, relacionado à Cnova. Se esse efeito for excluído, o lucro líquido continuado seria de R$ 5 milhões.

Além disso, o GPA destacou um aumento significativo no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado, que registrou um crescimento impressionante de 478%, atingindo R$ 1,137 bilhão, em comparação com os R$ 197 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.

Ao analisar apenas a operação do Novo GPA Brasil, excluindo os impactos do Cnova, o Ebitda atingiu R$ 333 milhões, representando um aumento anual de 32,1%.

A receita líquida do GPA também apresentou um crescimento notável, com um aumento de 9,7% na mesma base de comparação, totalizando R$ 4,742 bilhões.

A margem Ebitda ajustado consolidado da companhia alcançou 24% no período, um aumento de 19,4 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2022.

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