O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, declarou que a privatização da Sabesp (SBSP3), a empresa de saneamento do estado, está confirmada e resultará em um aporte adicional de aproximadamente R$ 10 bilhões para melhorias no setor de tratamento de água e esgoto.

Durante um debate realizado no evento Expert XP, que contou com a participação dos governadores do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Pará (Helder Barbalho) e Piauí (Rafael Fonteles), Freitas destacou que o investimento privado tem o potencial de encurtar em quatro anos o prazo para a implementação do projeto de saneamento universal em São Paulo, que está programado para ser concluído até 2033, conforme estipulado pelo Marco do Saneamento.

Quando questionado sobre a efetivação da privatização, Freitas assegurou que isso ocorrerá sem dúvida alguma, afirmando que “não há motivo para preocupação”. Recentemente, o governador também ressaltou que a expectativa é concluir a venda no primeiro semestre de 2024.

Foram avaliadas quatro alternativas para a venda da Sabesp, sendo a escolhida a realização de uma oferta subsequente de ações (follow-on) com uma pequena participação do governo. Isso resultará na diluição da participação do Estado na empresa, seguindo um modelo semelhante ao que aconteceu com a Eletrobras (ELET3).

Reforma administrativa Sabesp

Em uma questão relacionada à reforma administrativa, o governador declarou que os planos iniciais incluem a redução de 5 mil cargos públicos estaduais em São Paulo, podendo chegar a uma diminuição de até 10 mil postos de trabalho à medida que os esforços de digitalização dos processos avançam.

Segundo o governo, a diminuição da folha de pagamento é fundamental para redirecionar recursos financeiros para investimentos cruciais no estado.

O governador afirmou: “Todas essas medidas estão alinhadas com os projetos de regionalização em colaboração com as prefeituras. Se a população receber atendimento público em sua própria região e as prefeituras se concentrarem em prestar serviços em seus territórios, teremos uma alocação mais eficiente dos recursos financeiros.”