Em meio a crise de imagem, Enel apresenta plano para São Paulo

A concessionária de energia elétrica Enel (BIT: ENEL) apresentou ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, um plano estratégico de ações destinadas a resolver as queixas recentes dos consumidores. O projeto visa atender às necessidades de fornecimento de energia dos consumidores e prevê um investimento significativo de cerca de R$6,2 bilhões entre 2024 e 2026 […]

imagem do autor
18 de abr, 2024 às 07:00
Em meio a crise de imagem, Enel apresenta plano para São Paulo Em meio a crise de imagem, Enel apresenta plano para São Paulo

A concessionária de energia elétrica Enel (BIT: ENEL) apresentou ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, um plano estratégico de ações destinadas a resolver as queixas recentes dos consumidores.

O projeto visa atender às necessidades de fornecimento de energia dos consumidores e prevê um investimento significativo de cerca de R$6,2 bilhões entre 2024 e 2026 na área de concessão, que abrange a capital e 23 municípios.

Esse investimento representa um aumento considerável em relação à média anual de investimento da Enel São Paulo desde a aquisição da Eletropaulo, elevando-o de cerca de R$1,4 bilhão para aproximadamente R$2 bilhões.

Contudo, uma parte essencial do plano é a contratação de até 1.200 colaboradores para lidar com as solicitações dos clientes. Além disso, a empresa pretende fortalecer as manutenções preventivas, aumentando o número de podas preventivas e modernizando a rede elétrica.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Enel reiterou seu compromisso de continuar oferecendo um serviço de distribuição de energia elétrica de qualidade e eficiência em sua área de concessão. A empresa também assegurou que manterá acionistas e mercado informados sobre qualquer desenvolvimento relevante.

Fim de concessão

No início de abril, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, expressou seu apoio ao término da concessão da Enel na capital paulista. Durante uma entrevista à CNN Brasil, ele revelou que propôs ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, o “início do processo de caducidade” do contrato da empresa.

Silveira destacou que a Enel “ultrapassou os limites”, fazendo menção aos problemas enfrentados pela distribuidora de energia em São Paulo. De acordo com o ministro, essa situação pode comprometer os investimentos e gerar um “caos” no sistema elétrico do país.