O Banco Central anunciou hoje sua decisão de avançar para uma segunda fase de testes no projeto piloto do Drex. Essa medida visa revisar as diretrizes existentes e incorporar novas funcionalidades à infraestrutura do projeto.

Atualização da infraestrutura na segunda fase do Drex

Nesta segunda fase de testes, a infraestrutura do projeto piloto do Drex será significativamente atualizada. Uma das principais mudanças incluirá a implementação de “smart contracts” criados e gerenciados por terceiros participantes da plataforma. Isso representa um passo importante na evolução do projeto, permitindo maior flexibilidade e capacidade de personalização para os usuários.

Além disso, os participantes terão a liberdade de criar e gerenciar seus próprios serviços e modelos de negócios na plataforma. Isso significa que eles não estarão mais restritos aos serviços criados exclusivamente pelo Banco Central, abrindo espaço para uma variedade maior de iniciativas e inovações.

Avaliação dos casos de uso

Com a introdução dessas mudanças, será necessário avaliar cuidadosamente diferentes casos de uso. Isso incluirá considerações sobre os requisitos de privacidade estabelecidos pela legislação atual. O objetivo é garantir que a plataforma do Drex esteja em conformidade com todas as regulamentações relevantes e que os usuários possam desfrutar de uma experiência segura e transparente.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também se envolverá mais ativamente na supervisão da plataforma Drex, além de outras entidades reguladoras. Isso reflete o compromisso com a conformidade e a supervisão adequada, garantindo a integridade do sistema financeiro como um todo.

Abertura para propostas de casos de uso

Por fim, o Banco Central abrirá um período para que os atuais participantes do piloto do Drex apresentem propostas de casos de uso. A equipe irá avaliar cuidadosamente essas propostas e, se selecionadas, começará a testá-las a partir de julho, marcando o início de uma nova fase empolgante no desenvolvimento do projeto.