CSN refuta alegações de descumprimento de decisão judicial sobre ações da Usiminas
Na última terça-feira (30), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) respondeu às alegações de descumprimento de uma decisão judicial relacionada à venda de suas ações na Usiminas. A CSN garante que está em conformidade com a ordem judicial e que ainda não expirou o prazo estabelecido para a alienação dos papéis. A CSN esclareceu, em comunicado, […]

Na última terça-feira (30), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) respondeu às alegações de descumprimento de uma decisão judicial relacionada à venda de suas ações na Usiminas. A CSN garante que está em conformidade com a ordem judicial e que ainda não expirou o prazo estabelecido para a alienação dos papéis.
A CSN esclareceu, em comunicado, que não está violando a decisão judicial sobre a venda de ações da Usiminas. De acordo com a empresa, o prazo estipulado pelo juízo para a realização da venda ainda não foi completado. A companhia destacou que está cumprindo com todos os requisitos legais e regulatórios no processo. “Ainda estamos dentro do prazo estabelecido e continuamos a seguir todas as orientações e determinações judiciais”, afirmou a CSN em sua nota oficial.
O processo envolvendo a venda das ações tramita sob segredo de Justiça, o que limita o acesso a informações detalhadas sobre o andamento do caso. A CSN ressaltou que o processo ainda está em andamento e que há recursos pendentes que podem influenciar o desfecho do caso. Essa situação restringe a capacidade de divulgar detalhes específicos sobre as decisões e as etapas seguintes do processo.
Em um fato relevante divulgado na véspera, a Usiminas afirmou que a CSN não cumpriu a decisão judicial que determinava a venda da participação da CSN na Usiminas. Segundo a Usiminas, essa decisão foi imposta em um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Usiminas expressou preocupação com o não cumprimento da ordem e ressaltou a importância da adesão às decisões regulatórias para a manutenção da concorrência justa no mercado siderúrgico.
A decisão judicial que exige a venda das ações da Usiminas pela CSN é parte de um acordo com o Cade, que visa preservar a concorrência no setor siderúrgico. O Cade, como órgão regulador antitruste, busca evitar a concentração excessiva de mercado que pode prejudicar a competição e beneficiar práticas anticompetitivas. O acordo entre CSN e Cade é uma medida para garantir que o mercado permaneça competitivo e justo para todas as partes envolvidas.
Atualmente, o futuro do caso permanece incerto, dado que ainda existem recursos pendentes e o processo está sendo mantido em segredo de Justiça. A decisão final sobre como a situação será resolvida dependerá dos desdobramentos dos recursos e das futuras orientações judiciais. Enquanto isso, tanto a CSN quanto a Usiminas continuam a monitorar o andamento do processo e a preparar suas respectivas estratégias para lidar com os próximos passos.