A construtora Tenda (TEND3) divulgou seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre de 2023, revelando um prejuízo líquido de R$ 10,5 milhões. Apesar desse resultado negativo, os números indicam uma melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa teve um prejuízo de R$ 41,9 milhões no primeiro trimestre de 2022.

Além disso, no acumulado do ano, os resultados também foram mais favoráveis, com um prejuízo líquido de R$ 52,4 milhões nos primeiros seis meses de 2023, comparado a R$ 181,8 milhões no mesmo período de 2022.

A receita líquida da Tenda no 2T23 foi de R$ 710,5 milhões, apresentando um aumento de 9,1% em relação ao 2T22, com R$ 651,4 milhões. No entanto, o EBITDA ajustado caiu 3,9%, passando de R$ 49,6 para R$ 47,7 milhões.

Ao analisar os resultados por segmento, o núcleo Tenda apresentou uma receita líquida de R$ 688,5 milhões e um lucro líquido de R$ 2,7 milhões, enquanto o núcleo Atea registrou uma receita líquida de R$ 21,9 milhões, mas teve um prejuízo líquido de R$ 81,6 milhões.

Apesar do cenário desafiador, a empresa está otimista com relação ao restante do ano, principalmente devido à reformulação do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o comunicado, mais de 60% das suas vendas são destinadas ao público com renda familiar de até R$ 2.640 por mês, o que a posiciona como a principal empresa do segmento 1 do novo programa habitacional.

Por conta disso, seus clientes são os mais beneficiados pelo aumento de subsídios e pela redução das taxas de juros, que são direcionados a essa faixa do programa.

Equipe MI

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