O Conselho de Administração da Cogna (COGN3) aprovou a décima emissão de debêntures simples, que não podem ser convertidas em ações, na forma quirografária, dividida em duas séries, totalizando R$ 500 milhões. A primeira série será de R$ 400 milhões, e a segunda de R$ 100 milhões, destinadas exclusivamente a investidores profissionais.

Nessa emissão, serão disponibilizadas 500 mil debêntures, cada uma com valor de R$ 1 mil e prazo de vencimento de dois anos. A remuneração será indexada à variação das taxas DI, acrescida de uma sobretaxa de 1,90% ao ano.

Os recursos líquidos arrecadados por meio da emissão serão utilizados para alongar o passivo financeiro e fortalecer o capital de giro da empresa e de suas subsidiárias.

O que são debêntures?

A debênture é um investimento em renda fixa que se baseia em emprestar dinheiro para uma grande empresa pública ou privada. Logo, o investidor concede um valor para a companhia, ela investe e devolve o capital com juros no prazo acordado.

Geralmente, as organizações precisam captar recursos para financiamentos de dívidas e investimentos. É aí, que as instituições financeiras, como os grandes bancos ou as corretoras, entram em cena e distribuem essas dívidas para o mercado, buscando os possíveis investidores.

Depois de achados, elas emitem as debêntures e estipulam um prazo de retirada do valor acrescido de juros, que costumam ser maiores do que os juros de títulos de instituições financeiras. A lógica é semelhante à de um CDB (Certificado de Depósito Bancário), só que ele é emitido por um banco e as debêntures são de empresas variadas.

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Equipe MI

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