CBA (CBAV3) mantém busca por parceiro no Projeto Rondon e nega venda de controle
A CBA (CBAV3) anunciou que continua procurando um parceiro estratégico para o Projeto Rondon, no Pará, e negou qualquer negociação envolvendo venda de controle da companhia.
Foto: Divulgação
A Companhia Brasileira de Alumínio CBA (CBAV3) comunicou nesta quarta-feira (27) que segue empenhada em encontrar um parceiro estratégico para o Projeto Rondon, empreendimento de mineração de bauxita localizado no estado do Pará. A declaração foi feita após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em resposta a uma reportagem do Valor Econômico que levantava a possibilidade de venda do controle da companhia.
Busca por parceiro no Projeto Rondon
O Projeto Rondon é um dos ativos mais relevantes em fase de desenvolvimento da CBA (CBAV3), voltado para a exploração de bauxita, matéria-prima essencial na produção de alumínio. Segundo a empresa, até o momento não houve qualquer tipo de acordo, formal ou informal, nem assinatura de documentos que indiquem avanço em uma negociação.
A companhia reforçou que não existe deliberação dos órgãos de administração sobre potenciais operações envolvendo o projeto. O objetivo, no entanto, é seguir analisando alternativas que permitam viabilizar o desenvolvimento do ativo, mantendo foco em parcerias estratégicas.
CBA nega venda de controle
A declaração da CBA foi motivada por questionamentos da CVM após a publicação de reportagem do jornal Valor Econômico. A matéria citava que a busca por parceiro para o Projeto Rondon poderia se transformar em um processo mais amplo, que incluiria a venda de participação acionária ou até do controle da companhia.
A empresa, porém, negou categoricamente essa possibilidade. Em comunicado, destacou que não há nenhuma negociação em andamento que envolva mudança no controle societário.
Reação das ações da CBA (CBAV3)
Apesar das incertezas, o mercado reagiu de forma positiva ao posicionamento da companhia. As ações da CBA (CBAV3) encerraram o pregão desta quarta-feira (27) em alta de 5,26%, cotadas a R$ 3,40. O movimento indica que investidores interpretaram a manutenção da estratégia da empresa como um sinal de estabilidade e foco no desenvolvimento de ativos já previstos.
Resultados financeiros do 2T25
No segundo trimestre de 2025, a CBA (CBAV3) registrou prejuízo líquido de R$ 89 milhões. O resultado representa uma reversão em relação ao lucro de R$ 193 milhões obtido no mesmo período do ano anterior.
O Ebitda ajustado, métrica que mede o desempenho operacional, somou R$ 189 milhões, queda de 44% frente aos R$ 339 milhões do segundo trimestre de 2024. A receita líquida caiu 3% no período, alcançando R$ 2 bilhões, enquanto o volume de vendas de alumínio recuou 8% em relação ao ano passado.
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