O Bradesco BBI reduziu recentemente o preço-alvo da ação da PRIO (PRIO3) de R$ 75 para R$ 70, citando estimativas de produção de curto prazo mais baixas e possíveis atrasos em projetos importantes, como Wahoo e Albacora Leste. Esses atrasos estão relacionados principalmente à greve do órgão regulador ambiental Ibama.

Essa revisão resultou em uma redução na expectativa de produção para 2024, passando de 99 mil para 90 mil barris por dia (bpd). O adiamento do início da exploração no campo de Wahoo contribuiu para essa diminuição, levando também a uma redução de 10% nas estimativas para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda).

Apesar dessa revisão no preço-alvo, o Bradesco BBI reiterou sua recomendação de compra (outperform) para a PRIO, destacando um potencial de valorização de 60% em relação ao fechamento anterior.

Além disso, a PRIO está considerando a possibilidade de adquirir a participação minoritária de 40% da Sinochem no campo de Peregrino. Analistas estimam que essa participação valha US$ 2,170 bilhões, com base em um preço do petróleo de longo prazo de US$ 70 por barril. Para alcançar uma taxa interna de retorno (TIR) desalavancada de 20% numa aquisição, o preço de licitação teria que ser no máximo US$ 1,800 bilhão.