Lula defende expansão do papel do BNDES e a importância das empresas estatais em evento
Em um evento dedicado ao anúncio de um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a exportação de 32 jatos comerciais da Embraer para a American Airlines, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a importância estratégica das empresas estatais e do banco público na promoção das exportações brasileiras. […]

Em um evento dedicado ao anúncio de um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a exportação de 32 jatos comerciais da Embraer para a American Airlines, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a importância estratégica das empresas estatais e do banco público na promoção das exportações brasileiras.
Durante sua fala, Lula destacou que a decisão de financiar a exportação dos jatos, no valor de R$ 4,5 bilhões, foi uma escolha política e não meramente econômica. “Essas coisas não acontecem de graça”, afirmou o presidente, enfatizando que o financiamento é um reflexo de uma decisão política tomada pelo governo.
Lula aproveitou a ocasião para criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que havia promovido um enxugamento do BNDES e restringido projetos de investimento. “Eu vim aqui, porque, durante o período passado, o BNDES foi um banco que só serviu para devolver dinheiro para os cofres do Tesouro Nacional”, afirmou Lula, relembrando a promessa não cumprida de encontrar uma “caixa-preta” no banco. “Passou 4 anos dizendo que ia encontrar uma caixa preta do BNDES. Ele encontrou foi o banco mais equilibrado desse país.”
O presidente destacou a importância do BNDES no apoio às exportações brasileiras, associando-o à geração de empregos e ao desenvolvimento tecnológico. “Nós vamos continuar financiando as exportações brasileiras, porque, quando a gente financia a exportação brasileira, estamos financiando emprego, salário, acúmulo de conhecimento tecnológico e exportando conhecimento.”
Além disso, Lula defendeu a relevância das empresas estatais na economia nacional e contrastou a Petrobras com a Vale e a Eletrobras. Ele criticou a privatização da Vale, ressaltando que a empresa se tornou “pulverizada por centenas de